Mesmo importante, iniciativa ainda é pontual
A reciclagem de isopor é um processo bem complexo. Primeiro, pela pouca rentabilidade é baixa já que o isopor é leve e
ocupa muito espaço. Isso faz com que catadores e cooperativas optem por
alternativas que deem mais lucro, como o alumínio.
Segundo, porque a tecnologia ainda não consegue baratear e
viabilizar economicamente o processo de reciclagem. Mas esse problema parece
estar, lentamente, sendo resolvido.
Compactando
Em dezembro de 2012, Recife apostou na implementação de um
maquinário compactador capaz de reduzir o volume do isopor em 95%. O projeto é
uma parceria entre prefeitura e duas fabricantes de embalagens e foi instalado
na cooperativa de catadores Coopreciclatorre, que é mantida pela Empresa de
Manutenção e Limpeza Urbana, da prefeitura.
O equipamento, o primeiro do tipo no Brasil, compacta até 90
kg por hora através do aquecimento do isopor. De acordo com o órgão da
prefeitura, o processamento beneficiará 170 catadores aumentando o lucro com a
venda do isopor em R$ 1 para cada quilo processado.
Ainda não há notícias sobre a expansão do projeto ou sobre
qualquer outra iniciativa semelhante por parte da prefeitura.
Fonte: eCycle