sexta-feira, 14 de junho de 2013

Empresas de ônibus reutilizam água da chuva para economizar o recurso

  
Sistema de lavagem tradicionais de veículos costumam consumir centenas de litros de água, ainda em condição de uso.

Uma empresa de ônibus do Espírito Santo, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, tem adotado uma medida eficiente para a empresa e benéfica para a manutenção do líquido mais precioso da terra. Com 150 veículos para lavar todos os dias, a Viação Flecha Branca criou há oito anos um sistema que capta água da chuva e também reutiliza parte do líquido que foi usado durante a lavagem da frota. A economia é de 2 milhões de litros por mês.

No pátio da lavagem da frota existem valas. É nesses espaços que a água é escoada e pré-filtrada para passar pelo processo de decantação. "Toda impureza vai para o fundo da caixa (decantação) e devido aos 18 filtros por onde a água vai passando, quando chega no produto final ela praticamente está limpa", detalhou o gestor ambiental da empresa, Alcimar Lemos, ao programa Bom Dia Espírito Santo.

"Essa ideia teve início quando a gente construiu nosso galpão de manutenção que tem aproximadamente três mil metros quadrados e daí nós pensamos em captar a água da chuva e reaproveitá-la. Foi no início da construção e o pensamento principal foi no meio ambiente", contou o proprietário da empresa, Eduardo Carlette.

Além de economizar a água, a iniciativa evita que milhões de litros reutilizáveis acabem na rede de esgoto com resíduos de material de limpeza, como sabão, detergentes e desinfetantes, o que polui diversos sistemas marinhos.

Outro exemplo

Uma outra empresa de ônibus, a Águia Branca, informou que reaproveita 2,6 milhões de litros de água por mês na lavagem dos ônibus nas garagens de Cariacica (ES), Colatina (ES) e São Matheus (ES), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), usando um sistema semelhante ao adotado em Cachoeiro de Itapemirim.

Outra iniciativa da empresa é utilizar a água potável dos galões que ficam dentro de alguns ônibus. O recurso que não foi ingerido pelos passageiros, antes jogado fora, hoje é reaproveitado na lavagem das capas de tecido que cobrem os bancos dos ônibus.



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