terça-feira, 4 de junho de 2013

Cinema ao ar livre tem filmes com temática ambiental em São Paulo


Nos dia seis e sete de junho, às 20h, a Praça Victor Civita exibirá a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.  A programação faz parte da terceira edição da Virada Sustentável, que acontece entre os dias seis e nove de junho em diferentes locais de São Paulo.

Para as apresentações na Praça foram selecionados os longas Deus Salve o Verde (God Save The Green, 2012), produção italiana dirigida por Michele Mellara e Alessandro Rossi, e o filme canadense Rios Perdidos (Lost Rivers, 2012), de Caroline Bâcle.

A primeira produção retrata a realidade da maioria das pessoas que deixa o campo e migra para os subúrbios das cidades em busca de novas oportunidades. Nesse cenário, a evidente transformação antropológica, que vem aumentando globalmente, retrata pastores e agricultores se adaptando à vida urbana. Entre arranha-céus, subúrbios anônimos e favelas, renasce a necessidade do homem trabalhar a terra. Sentimentos antagônicos ressurgem, desequilibrando ritmos e deveres na vida urbana destes personagens. A narrativa flui por caminhos que levam a possibilidades inovadoras e colocam em evidência: o último jardim em uma das periferias mais movimentadas de Casablanca (Marrocos), o cultivo hidropônico em Teresina (Brasil), hortas comunitárias em Berlim (Alemanha), a produção de vegetais dentro de sacos em uma das favelas de Nairobi (Quênia) e jardins suspensos em Turim e Bolonha (Itália).

O filme Rios Perdidos aborda o universo das cidades industriais com rios que fluíam sem a intervenção do homem, mas, por conta da evolução desenfreada da metrópole, viram suas margens ocupadas por casas e edifícios. Dessa forma, esses recursos naturais, ao longo das últimas décadas, acabaram escondidos, soterrados – ou pior, uniram-se às redes de esgoto, tornando-se meios de transmissão de doenças. Diante desse lúgubre cenário, o longa conduz o espectador a uma aventura no submundo urbano, pontuado por esgotos, túneis e galerias. Assim, nesse universo literalmente underground, é possível redescobrir a história desses rios perdidos ao mergulhar em mapas de arquivos e ir ao subterrâneo com exploradores urbanos clandestinos.

Fonte: CicloVivo
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