A estrutura se
assemelha às grandes ocas de tribos
indígenas brasileiras. | Foto: Divulgação
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Um grupo de arquitetos indonésios
resolveu aplicar seus conhecimentos em prol da preservação cultural e
arquitetura sustentável em seu país. Sob a liderança de Yori Antar, os jovens
trabalharam na reconstrução de novos “woroks” moradia tradicional da população
nativa.
A estrutura se assemelha às
grandes ocas de tribos indígenas brasileiras. No entanto, possuem outros
detalhes que exigem mais trabalho para serem construídas. Com o passar do tempo
e as mudanças culturais, esse tipo de casa foi deixando de ser usado. Assim,
restaram apenas quatro woroks em pé, e duas delas estava em mau estado de
conservação. Este foi o fator decisivo para que os arquitetos adotassem o
projeto.
A estrutura se assemelha às grandes ocas de tribos
indígenas
brasileiras. | Foto: Divulgação
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As moradias tradicionais são
construídas em bambu, vime, madeira e palha e dividida em cinco andares. O
primeiro deles é utilizado para dormitórios, o segundo para o armazenamento em
geral, o terceiro para armazenar sementes, o quarto é reservado para os
alimentos e o quinto é usado para guardar as oferendas aos antepassados.
Todo o processo de construção é
feito de acordo com as técnicas tradicionais locais e os arquitetos contam com
o apoio da própria comunidade para transformar o projeto em realidade.
As moradias tradicionais são construídas em bambu, vime,
madeira
e palha e dividida em cinco andares. | Foto: Divulgação
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O trabalho apresenta resultados
tão importantes, que rendeu o reconhecimento da Unesco, recebendo o prêmio Aga
Khan de arquitetura, em homenagem à colaboração pela preservação do patrimônio
cultural.
Fonte: Ciclo Vivo