quinta-feira, 18 de abril de 2013

Rio Grande do Sul tem “rave” sustentável



As ações da festa são encaradas como um ponto de partida para a ONG ambiental. | Foto: Divulgação/Cyclus

A cidade de Alvorada, no Rio Grande do Sul, recebeu uma “rave” voltada para as questões ecológicas. A festa de música eletrônica já está em sua quinta edição, mas, pela primeira vez, foi realizada em parceria com a ONG Reciclage, que aborda o consumo sustentável.

Eram estimadas cerca de oito mil pessoas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As 18 horas de festa contou com diversas ações ambientais. Entre elas, a “Lixo Zero”, que coletou as embalagens recicláveis do evento. Esta iniciativa foi realizada com a Cooperativa dos Trabalhadores, Catadores e Carroceiros de Gravataí (Cootracar) e a Cooperativa Popular de Reciclagem Reciclando Vidas, Unidos Venceremos (COOPEREVIVE). A vantagem para os profissionais, é que eles ainda conseguem uma renda extra com a venda do material recolhido.

A ação “Lixo Zero” coletou as embalagens recicláveis do evento. | Foto: Divulgação/Cyclus

Outra iniciativa do festival é o “Meu Copo Eco”, em que os copos plásticos são substituídos pelos de polipropileno. Para pegar a embalagem bastava deixar três reais no local da distribuição, ao fim da festa era possível devolver o copo e receber o dinheiro de volta ou levá-lo como recordação.


No Espaço Eco havia alimentação vegetariana e vegana. | Foto: Divulgação/Cyclus



O festival implantou banheiros "secos", em que no lugar da água, era preciso depositar um pouco de serragem no vaso, o que ajuda no processo de transformação em composto orgânico.

A “rave” sustentável também ofereceu comidas saudáveis. No Espaço Eco havia, por exemplo, alimentação vegetariana e vegana. Além de incentivar a alimentação orgânica através de uma feira.

Para o coordenador da Reciclage.org, Caco Rocha, as pessoas em geral têm dificuldade em aceitar mudanças. Por isso, as ações da festa são encaradas pelo grupo como um ponto de partida. “A intenção era fazer um evento 100% reciclável, mas não é fácil. Então, nesse caso, o importante é a conscientização”. 

Com informações da Globo.

Fonte: CicloVivo
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