O governo porto-riquenho anunciou
nesta semana uma legislação a favor da preservação das tartarugas marinhas. A
medida acaba com uma luta que durou 15 anos, entre autoridades e
ambientalistas. A nova lei determina um Corredor Ecológico do Nordeste, com 14
km² de extensão.
A decisão foi considerada um
importante passo para a preservação de espécies em risco de extinção, já que o
Porto Rico concentra em suas praias quatro, das sete tartarugas marinhas mais
ameaçadas do mundo.
A região que receberá o Corredor
Ecológico fora alvo de muitas especulações imobiliárias, com propostas que
incluíam a construção de hotéis, casas de luxo e, até mesmo, campo de golfe.
Com a medida legal, a área protegida passa a ter um valor altamente ecológico e
é provável que se torne um dos principais destinos para o ecoturismo no país
latino-americano.
Além de ser o local em que boa
parte das tartarugas se reproduzem, a região também abriga 860 tipos diferentes
de fauna e flora, conforme informado pela imprensa local. Lá é possível
encontrar tartarugas que pesam até 600 quilos e conchas de dois metros.
Neste ano também foi apresentado
um projeto de lei, criado pelo comissário porto-riquenho Pedro Pierluisi, que
consiste em arrecadar verbas federais e internacionais em prol da conservação
marinha em seu país, com maior ênfase para os projetos de preservação das
tartarugas marinhas. Esta é a segunda tentativa de Pierluisi, que considera a
proposta um passo importante para o futuro. “Minha legislação é um passo
significativo na luta para proteger as muitas espécies da fauna e flora que
compõem a beleza natural de Porto rico.
Estas espécies incluem vários tipos de
tartarugas marinhas ameaçadas de extinção. O governo federal, as autoridades
estaduais e as organizações de conservação animal devem se unir para proteger
esses animais e seus habitats em todo o mundo. Este projeto é para benefício de
todos, especialmente para as gerações futuras”, argumentou.
Fonte: Ciclo Vivo