Com a redução da tarifa de energia elétrica, anunciada no
final de janeiro pela presidente Dilma Rousseff, os brasileiros terão uma
economia de 18% a 32% na conta de luz, dependendo da faixa de consumo e da
concessionária de energia. Para as indústrias, calcula-se que a redução média
será de 20%
A medida é bem-vinda, sem dúvida, mas ainda insuficiente
para equiparar a tarifa brasileira - uma das mais caras do mundo - aos padrões
internacionais. Para se tornar mais competitivas sem depender de novos cortes
nos preços, as empresas precisam aumentar sua eficiência - produzir mais com
menos energia.
Maior consumidor de energia elétrica no país - quase 40% do
total -, o setor industrial tem ficado em segundo plano nos programas oficiais
de eficiência energética. Nos últimos anos, os recursos públicos destinados à
promoção do uso racional de energia concentraram-se na população de baixa renda
- em iniciativas como regularização de ligações clandestinas, reforma das
instalações elétricas e substituição de lâmpadas e geladeiras velhas. As
indústrias passaram a fabricar bens de consumo que gastam menos energia, mas
elas próprias costumam enxergar o investimento em eficiência energética como um
custo, e não como algo capaz de gerar resultados. Ruim para as empresas, ruim
para o país.
Confira o infográfico:
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Fonte: Planeta Sustentável