segunda-feira, 8 de abril de 2013

Britânicos criam plástico com compostos de plantas e cupins


Uma empresa britânica criou um novo tipo de plástico verde, mais sustentável que as versões alternativas já existentes e com o mesmo preço dos modelos convencionais, originados do petróleo. Totalmente biodegradável, o novo material é fabricado com uma substância liberada pelas plantas e conta com a ajuda de uma enzima produzida no sistema digestivo dos cupins.

O projeto de inovação da empresa Biome Bioplastics foi premiado pelo Governo do Reino Unido, que concedeu um financiamento de 458 mil dólares para a elaboração do novo plástico verde. De acordo com a fabricante, o produto deverá chegar ao mercado com custos reduzidos, ao contrário dos bioplásticos que existem hoje em dia, que podem custar até quatro vezes mais que as versões derivadas de petróleo.

O processo de fabricação adotado pelos britânicos é curioso: depois de extraída das plantas, a substância que dá origem ao bioplástico é processada com lignina – composto utilizado na produção de materiais substitutos ao petróleo. Um fato curioso é que a extração da propriedade é obtida a partir de uma reação provocada por bactérias que habitam o estômago dos cupins. Assim, os cientistas interrompem a atividade dos microorganismos para extrair os compostos químicos resultantes.

Segundo especialistas, se produzida e processada em larga escala, a enzima encontrada no sistema digestivo dos cupins pode até substituir os produtos químicos à base de petróleo, criando uma versão totalmente orgânica do plástico e de custo mais acessívell, uma vez que dispensa o uso de componentes responsáveis por encarecer os modelos de bioplásticos.

O plástico verde elaborado no Reino Unido ainda não tem data para entrar no mercado, mas os criadores do novo plástico pretendem viabilizar o material o mais breve possível.

Fonte: Ciclo Vivo 
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