Ratzinger disse que a degradação da natureza é um
"pecado da atualidade" e desenvolveu esforços para tornar o Vaticano
livre de emissões de carbono. | Foto: MATEUS27:24&25/Flickr
Em seu exercício, o papa emérito não mediu esforços para
levar ações de sustentabilidade à Igreja. Às vésperas do conclave, vale
conhecer o legado ecologicamente correto deixado por Bento XVI e saber quais
atitudes deverão ser seguidas pelo próximo pontífice.
Conhecido entre os ambientalistas como “Papa Verde”, o líder
católico publicou textos sobre a preservação do meio ambiente e tocou no
assunto durante várias pregações, considerando a degradação da natureza um
pecado da atualidade, uma vez que, para a Igreja, a conservação do planeta para
as futuras gerações é uma obrigação moral dos homens.
Não foi só nas pregações que Joseph Ratzinger se uniu à
sustentabilidade – o papa conseguiu tornar a sede da Igreja livre de emissões
de carbono e ordenou a instalação de sistemas de energia fotovoltaica,
transformando o Vaticano no Estado mais verde do mundo. Até o Papamóvel entrou
na onda ecologicamente correta – o carro do papa emérito era híbrido e seguido
por batedores que conduziam dois veículos elétricos.
Durante seu exercício, Ratzinger organizou um encontro
científico para abordar o aquecimento global e as mudanças climáticas. Além
disso, o líder católico publicou “O Meio Ambiente”, livro que aborda os
desafios da preservação ambiental.
No entanto, o papa emérito não foi o primeiro líder católico
a levar em consideração o desenvolvimento sustentável do planeta: a Igreja Católica
começou a prestar atenção na sustentabilidade nos anos 1990, quando o papa João
Paulo II reforçou a importância da preservação do meio ambiente para evitar
desastres naturais. Ao longo de seu papado, o polonês Karol Wojtyla
pronunciou-se publicamente na conferência Rio 92 e durante a Rio + 10, ocorrida
em 2002.
Com informações do ABC- Religion and Ethics.
Fonte: CicloVivo