Os impactos ambientais causados
pelos futuros eventos esportivos que o país sediará serão minimizados em uma
ação conjunta do governo federal com os Estados.
O inventário sobre a gestão de
carbono na Copa das Confederações deste ano e na Copa do Mundo de 2014 será
feito pelas equipes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e das cidades-sedes
dos jogos. O grupo se reuniu na quinta-feira, 21 de fevereiro, em Brasília,
para definir as prioridades do relatório.
O projeto de Gestão das Emissões
de Gases de Efeito Estufa da Copa das Confederações e da Copa do Mundo será
coordenado pelo MMA, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud).
Além do inventário, que
contabiliza a quantidade de poluentes gerados pelos torneios, o programa prevê
o estabelecimento de medidas alternativas de compensação e adaptação dos
impactos causados por atividades como a construção de estádios e obras de
infraestrutura.
Copa Verde
O esforço dos governos federal e
estaduais é necessário para a finalização do inventário e para o sucesso das
ações propostas. “Com esse trabalho, estamos nos habilitando a discutir as
mudanças climáticas numa esfera maior”, afirmou a diretora da Secretaria de
Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ) do MMA, Karen Cope.
“O projeto replica o pacto de
responsabilidades que firmamos anteriormente e mostra o empenho na qualidade
dos trabalhos”, acrescentou Karen.
A iniciativa da Copa Verde
envolve diversos órgãos e compreende variadas ações. Um acordo de cooperação
celebrado entre o MMA e o Ministério do Esporte determina que haja um esforço
conjunto na incorporação da esfera ambiental às obras decorrentes da competição.
Firmado em 2010, o pacto tem
ainda o objetivo de assegurar o envolvimento dos governos estaduais e
municipais no processo.
Criado dentro da Câmara Temática
de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CTMAS), o Núcleo Temático sobre Mudança do
Clima é composto por representantes dos governos federal e dos estados.
Fonte: Ecodesenvolvimento.com