Além de ser mais barato e eficiente que os convencionais, o
novo sistema fornece eletricidade para residências de até quatro pessoas, sem
utilizar placas de armazenamento. |
Foto: usnavy/Flickr
Um grupo de cientistas mexicanos desenvolveu um novo método
de geração de energia solar. Com custos mais baixos do que os sistemas
convencionais, o mecanismo evita, anualmente, a emissão de 2,5 toneladas de
CO2, sem utilizar placas de armazenamento.
O projeto vem sendo testado há quatro anos pelos
pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e prevê a
geração econômica de energia alternativa. De acordo com os cientistas, além de
o novo sistema ser mais barato que os convencionais, os custos são revertidos
em oito ou nove anos de uso. Depois deste período, o cliente pode usufruir da
eletricidade sem pagar pelo serviço por até dez anos.
O equipamento de geração é composto por três partes: um
pequeno módulo de célula fotovoltaica, um inversor de corrente e um medidor
bidirecional, conectado à rede elétrica. O mecanismo fornece eletricidade para
residências de até quatro pessoas, sem utilizar placas de armazenamento. Os
pesquisadores afirmam, ainda, que os dispositivos do sistema podem ser instalados
gradualmente, a fim de reduzir os custos para os consumidores.
“Durante o dia, o sistema transforma a energia solar em
corrente elétrica contínua, que é processada pelo conversor de corrente
alternada para ser utilizada imediatamente. A eletricidade também pode ser
introduzida na rede de distribuição e ser recuperada para ser utilizada à
noite. Por isso, o medidor deve ser bidirecional”, diz Antonio Galán Sarmiento,
pesquisador do Instituto de Matemática da UNAM.
O econômico sistema de geração de energia solar foi testado
durante quatro anos em residências localizadas em Sierra Madre del Sur, região
do México que tem alto risco de tempestades elétricas. Mesmo com a exposição a
estes fenômenos climáticos, a estrutura resistiu intacta, sem sofrer dano
algum.
De acordo com Sarmiento, o sistema gerou 3.550 kW/h por ano
e evitou o lançamento anual de 2,5 toneladas de dióxido de carbono, que seriam
emitidas na atmosfera caso as fontes fósseis fossem utilizadas na geração de
eletricidade.
Com informações do Epoch Times.
Fonte: CicloVivo