A proposta é fazer os apreciadores refletirem sobre o
impacto da humanidade sobre a natureza. | Foto: Divulgação
O jovem artista canadense Jesse Bromm resolveu se dedicar à
criação de trabalhos que causassem a reflexão. Para isso, ele aproveita
materiais descartados e, até mesmo, animais mortos para criar ambientes que
representam a relação entre homem e natureza.
Os trabalhos mais sucintos compõem a coleção chamada de
Landscape (paisagem, em português). Nela o artista reaproveitou vidros, latas e
outras embalagens para criar pequenas “ilhas” naturais.
Em meio aos biomas
criados por ele estão miniaturas de pessoas, que representam o tamanho do homem
em relação à natureza.
No entanto, a beleza desta coleção não se repete nos
trabalhos mais críticos. Em algumas das obras, Bromm utiliza animais mortos,
colocados dentro de redomas de vidro, sob o título “A evolução está morta”.
Uma das criações mais marcantes faz parte da coleção
“Futuras Gerações”, em que o artista cria miniaturas de bebês, que se parecem
com fetos mortos, envoltos sob pregos e outros materiais que os mantêm presos.
A proposta é fazer os apreciadores refletirem sobre o
impacto da humanidade sobre a natureza e sobre quais são os legados que as
gerações atuais deixaram para as futuras.
Fonte: CicloVivo