Quando se fala em dinheiro, uma
coisa é certa: ninguém reclamaria se tivesse uma graninha extra para dar conta
de comprar mimos para si mesmo, para a família e amigos, para reformar a casa,
trocar o guarda-roupa… Por mais que todas essas coisas pareçam fúteis, a
verdade é que a maioria das pessoas gostaria de ter mais dinheiro para gastar
como bem entendesse no dia a dia sem ter que se preocupar com o saldo no final
do mês. Já dizia o ditado popular: “O ouro é um metal precioso, alcunhado de
vil pelos que não o possuem”.
Pois cientistas da Universidade
Estadual de Moscou e do Instituto de Geoquímica e Química Analítica Vernadsky
finalmente encontraram um novo jeito de extrair ouro da água. Ou, pelo menos,
no estudo publicado na revista científica russa Doklady Biological Sciences,
dizem ter encontrado. Para conseguir a artimanha, contaram com a ajuda
fundamental da planta aquática Ceratophyllum demersum.
Segundo o estudo, essa macrófita
– muito popular em aquários, por sinal – tem a capacidade de imobilizar
nanopartículas de ouro após a adição de água. A descoberta pode ajudar no
desenvolvimento de uma nova maneira de extrair ouro ou outros elementos
químicos raros da água. Só que a ideia de extrair ouro da água a partir de
plantas não é nova: desde 1934, quando foi publicado artigo na revista
norte-americana Modern Mechanix, cientistas especulavam a possibilidade de
filtrar com plantas a água do mar. Mas sabemos que o metal precioso mais
maleável do mundo está espalhado pelos oceanos em concentração média ainda mais
baixa do que está espalhado pela crosta terrestre.
Medalha de ouro para a pesquisa?
Bom, se ela fosse feita de ouro mesmo, no auge de seus 400 gramas, valeria a
bagatela de R$ 43 mil. Brincadeiras à parte, convenhamos: esse processo é bem
melhor – e mais econômico – do que arriscar contaminar a água com mercúrio!
Fonte: Superinteressante