A resposta pode parecer simples, mas não é. Refletir sobre a
felicidade, além de algo subjetivo e individual, requer disposição para admitir
erros e assumir novas posturas, mesmo que pequenas. O ponto de início é avaliar
a forma como consumimos. Isso inclui tudo, de alimentação a objetos
eletrônicos.
E a época não poderia ser melhor. É nesse momento, a alguns
dias do Natal e Ano Novo, que observamos o maior frenesi consumista do ano.
Comprar é a palavra que enche as árvores de Natal de presentes e embalagens,
mas esvazia o sentido das comemorações.
O projeto Elevme criou um vídeo para disseminar a mensagem
de conscientização por um consumo mais inteligente. “Acreditamos que para
sermos felizes precisamos consumir mais. Isso aumenta o faturamento das
empresas e o PIB. Mas e a nossa felicidade? Vivemos dessa forma e agimos como
se não houvesse outro jeito de viver”. E sugere: “O que importa não é o quanto
você tem, mas o que você faz com o que você tem, como você aproveita seu tempo
ou cuida da sua saúde, por exemplo”.
O Elevme é um aplicativo no qual você escreve e compartilha
experiências de consumo. É possível medir o quanto as experiências “abastecem”
a sua felicidade e descobrir em quais contextos você se sente mais feliz.
O vídeo aborda uma forma de consumir baseada nos indicadores
propostos para avaliar a FIB (Felicidade Interna Bruta) dos países – e não mais
o PIB (Produto Interno Bruto). O exemplo vem do Butão, pequeno país entre a
Índia e a China que considera ferramentas diferentes do resto do mundo para
avaliar o bem-estar da sua população e o desenvolvimento da economia.
Os economistas do FIB defendem que, sozinho, dinheiro não
traz progresso e que, na hora de medir a riqueza de um país, a felicidade da
população também é importante.
Assista ao vídeo e comente: você acha que precisa repensar
seus hábitos de consumo para viver melhor?
Fonte: Super Interessante