O projeto Aldeia do Futuro desenvolve um trabalho com a
população carente de Americanópolis, periferia de São Paulo. Uma das atividades
é confeccionar tapetes e almofadas com retalhos de pano.
A mobilização partiu
de empresários que buscavam soluções para problemas sociais de comunidades
urbanas com baixo poder aquisitivo. Então, a Aldeia do Futuro foi criada em
1993 atendendo inicialmente a 120 jovens. O projeto cresceu e, hoje, já são
mais de 600 jovens.
A ONG ajuda os jovens e também oferece oportunidades para
200 mulheres, que moram próximo à sede. Elas são capacitadas para conseguir
gerar renda. No Projeto Aldeia das Mulheres só podem entrar as maiores de 18
anos.
As atividades desenvolvidas por elas envolvem técnicas
antigas para reutilizar retalhos e transformá-los em mantas, tapetes e
almofadas. É comum pegarem os restos de tecidos, cortá-los do mesmo tamanho e
amarrá-los em um pano com acabamento em tecido mais fino. Outra maneira de
aproveitá-los é fazendo fuxicos, pequenas flores de pano costuradas.
O trabalho destas mulheres conquistou a classe A e muitas
peças já foram vendidas em bairros nobres, como nas lojas do Jardins. Além das
costuras, elas aprendem a fazer pintura em tecido, bordado e artesanato. Há
também bolsas feitas com sacolas de plástico. Todos os trabalhos são
comercializados e o dinheiro arrecadado é dividido entre o grupo.
O projeto que já dura quase 20 anos funciona com a ajuda de
pessoas e organizações. Desta forma, a Aldeia do Futuro estimula as doações,
seja através do voluntariado, doação de materiais para o desenvolvimento de
atividades, tornando-se sócio da ONG ou fazendo uma doação financeira única com
boleto bancário, cartão de crédito ou depósito.
Fonte: CicloVivo