sexta-feira, 20 de julho de 2012

Em periferia de SP, mulheres aproveitam retalhos para criar tapetes e almofadas


O projeto Aldeia do Futuro desenvolve um trabalho com a população carente de Americanópolis, periferia de São Paulo. Uma das atividades é confeccionar tapetes e almofadas com retalhos de pano.

 A mobilização partiu de empresários que buscavam soluções para problemas sociais de comunidades urbanas com baixo poder aquisitivo. Então, a Aldeia do Futuro foi criada em 1993 atendendo inicialmente a 120 jovens. O projeto cresceu e, hoje, já são mais de 600 jovens.

A ONG ajuda os jovens e também oferece oportunidades para 200 mulheres, que moram próximo à sede. Elas são capacitadas para conseguir gerar renda. No Projeto Aldeia das Mulheres só podem entrar as maiores de 18 anos. 



As atividades desenvolvidas por elas envolvem técnicas antigas para reutilizar retalhos e transformá-los em mantas, tapetes e almofadas. É comum pegarem os restos de tecidos, cortá-los do mesmo tamanho e amarrá-los em um pano com acabamento em tecido mais fino. Outra maneira de aproveitá-los é fazendo fuxicos, pequenas flores de pano costuradas.

O trabalho destas mulheres conquistou a classe A e muitas peças já foram vendidas em bairros nobres, como nas lojas do Jardins. Além das costuras, elas aprendem a fazer pintura em tecido, bordado e artesanato. Há também bolsas feitas com sacolas de plástico. Todos os trabalhos são comercializados e o dinheiro arrecadado é dividido entre o grupo.


O projeto que já dura quase 20 anos funciona com a ajuda de pessoas e organizações. Desta forma, a Aldeia do Futuro estimula as doações, seja através do voluntariado, doação de materiais para o desenvolvimento de atividades, tornando-se sócio da ONG ou fazendo uma doação financeira única com boleto bancário, cartão de crédito ou depósito.


Fonte: CicloVivo

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