A artista plástica britânica, Anna Garforth, foi uma das
primeiras a utilizar a técnica de grafite ecológico, uma maneira alternativa de
fazer arte em muros e paredes utilizando musgos.
O chamado “eco-grafite” é utilizado como meio de comunicação
e ainda transmite ideais como o de preocupação com a ecologia, vida sustentável
e demais causas ambientais.
Funcionando como um meio relativamente novo para os artistas
de rua, o musgo cresce facilmente e não tem nenhum dos malefícios ambientais
associados às pichações feitas com sprays convencionais. De forma nada
agressiva, este tipo de “pichação verde” choca pelo contraste em meio a todo o
concreto da cidade.
A artista também utiliza outros materiais e técnicas para se
expressar, porém, o grafite feito de musgos é o que mais impressiona.
A obra com a frase, “In this spore borne air” (neste esporo
nasce ar, em português), foi uma das primeiras que a britânica fez. A ideia
partiu de uma parceria com a poeta Eleanor Stevens, que também é preocupada com
as causas ambientais.
Uma obra recente, exposta no Reino Unido, tem feito muito
sucesso. Chamada de “The Big Bang”, a arte expõe manchas circulares de musgo
que retratam a Terra como uma explosão de sementes.
O desenho “Grow”, que significa crescer em português,
apareceu em um muro, aparentemente abandonado e que será demolido, na cidade de
Londres. A artista não revela onde sua obra está localizada, mas ela queria
expressar o seu reconhecimento com o deserto urbano existente antes de eles
serem completamente extinguidos.
O último projeto desenvolvido pela artista plástica foi o
“Moss Cross”, uma cruz feita com musgos feita para o UrbanPhysic Garden, uma
espécie de comunidade urbana habitada por arquitetos, artistas e designers no
Reino Unido, que promovem a natureza e suas propriedades curativas.
Anna se considera uma espécie de “jardineira urbana” e
utiliza as mais variadas formas para expressar sua paixão pela natureza, mesmo
estando em meio à cidade.
Com informações do site Inhabitat / Fotos de Anna
Garforth.
Fonte: Ciclo Vivo