segunda-feira, 30 de julho de 2012

Empresa mostra como é o processo de produção de telhas ecológicas


A Onduline, multinacional francesa fabricante de telhas de fibra vegetal, possui uma demanda de dois milhões de telhas ecológicas por ano. Por serem sustentáveis, a cada nove telhas fabricadas, uma árvore é poupada no processo.

Para conseguir alcançar este número a empresa possui métodos específicos de coleta de papel reciclado, coloração e impermeabilização até chegar à embalagem final.

Para começar a fabricação das telhas, a empresa compra papel e papelão de cooperativas. Depois, dissolvem o material em água quente para extrair a fibra celulose. Após este processo, uma centrífuga tira as impurezas da massa para deixá-la lisa. Clips e grampos são descartados, por exemplo.

A massa é esticada e exposta em uma esteira aquecida para eliminar qualquer vestígio de água na telha. Ao sair, uma camada de resina e pigmentação orgânica é aplicada ao material que, em seguida, passa por uma forma onde ganha as ondulações, regulares ou não. Após a secagem, a telha é cortada e impermeabilizada.

Assim que o corte é feito, as telhas são mergulhadas em betume, que oferece impermeabilização e resistência.  Através desse processo, passam a absorver apenas 0,0003% de água, mesmo sendo reciclada e com o peso muito leve: 3,9 kg/m².

Após estarem secos, os produtos estão prontos para o consumidor. Além das telhas ecológicas Onduline durarem em média 30 anos, ainda possuem garantia de 15 anos contra impermeabilização. Para validar a garantia, a empresa recomenda seguir à risca o Guia de Instalação de cada telha adquirida, que variam no tamanho e ondulação.

A empresa atua na indústria de construção civil com produtos sustentáveis dentro do seu processo de produção, utilizando recursos que são reciclados e reaproveitados. Na fábrica, por exemplo, o consumo total de energia é de 2,8 Kwh por m² de telha (energia elétrica e gás natural). A água é reaproveitada, pois o circuito é fechado, havendo apenas a reposição do que é evaporado.

Fonte: Ciclo Vivo 
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