quarta-feira, 25 de abril de 2012

ABES-SP realiza projeto na Vila Machado

O bairro Vila Machado localiza-se às margens da represa Paiva Castro no município de Mairiporã a cerca de 10 km do centro da cidade. É um bairro típico de periferia, composto por 240 domicílios, com soluções individuais de coleta de esgotos sanitários, dos quais 60%  utilizam fossa negra como forma de esgotamento. Essa estrutura de saneamento em que os moradores são responsáveis pelo encaminhamento e disposição dos esgotos domésticos foi o diferencial para escolha desta área.Em um trabalho anterior realizado pela Sabesp junto a comunidade da Vila Machado  foram levantadas as seguintes prioridades da população: coleta de esgotos (águas servidas) e coleta de lixo (eliminação de vetores,  mau cheiro e doenças de veiculação hídrica); a construção de centro de convivência que englobaria creche, pré-escola e área de lazer para as crianças; calçamento adequado, iluminação e Posto Policial.Baseada nestas questões, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção São Paulo (ABES-SP), que é uma  ONG sem fins lucrativos, elaborou o Projeto Piloto Vila Machado. O  objetivo é buscar modelo de gestão sustentável e participativa, que garanta a destinação adequada dos esgotos gerados bem como a preservação dos recursos hídricos,  garantindo a saúde da população e a proteção do meio ambiente. 


Área selecionada para a realização do projeto

Este projeto, que terá duração de 12 meses, é financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) da Secretaria Estadual de Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Sabesp e ABES e tem apoio da Unicamp e da Prefeitura Municipal de Mairiporã.
A implementação do projeto se dará através de metodologias de educação participativa, composta por encontros, oficinas temáticas, palestras e dinâmicas para envolvimento dos moradores e parceiros na realização de um diagnóstico e identificação de possíveis soluções de esgotamento. Com essas informações serão acordadas soluções técnicas e de gestão das mesmas, envolvendo a comunidade e as instituições parceiras em todo o processo, do projeto até a construção, e por fim, operação e manutenção das unidades de tratamento. Espera-se haver entendimentos entre a comunidade e os parceiros do Projeto para implantação da alternativa de esgotamento escolhida. No escopo do projeto não está prevista a construção de obras. Essa será uma etapa posterior a ser acordada entre população, parceiros e Prefeitura.




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