Com o intuito de alertar a população mundial sobre possíveis riscos e também com a finalidade de manter um alto nível em relação à saúde, criou-se em 1948, pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o Dia Mundial da Saúde.
Pensar a questão da saúde mundialmente não significa apenas criar mais e mais pontos de atendimento, uma vez que o problema encontra-se arraigado em hábitos e condições sociais oferecidas majoritariamente pelo estado. A condição de um ser humano saudável é proveniente de seus aspectos físicos, mentais e sociais, e por isso, é necessário que informações envolvendo higiene, doenças e aterros sanitários, por exemplo, cheguem massivamente à população como forma de prevenir possíveis doenças e amenizar gastos do governo com esse tipo de problema.
No caso do Brasil, por exemplo, uma medida muito eficiente pode ser tomada dando a estrutura básica de saneamento para a população, uma vez que grande parte dos cidadãos do país ainda não conta com agua encanada e tratada em suas residências, por exemplo. Pesquisas informam que, no Brasil, apenas 44,5% da população tem acesso ao saneamento básico e apenas 37% do esgoto gerado é tratado de forma adequada. Tais dados comprovam e embasam então a desanimadora estatística de que países pobres e em desenvolvimentos são as nações que mais sofrem com doenças relacionadas ao tratamento de água e esgoto inadequados. Enquanto isso, no mundo, 84% dos óbitos por saneamento inadequado são de crianças até 5 anos.
Atitudes simples mostram-se muito eficazes acerca de tais problemas: campanhas de vacinação representam um grande passo e também a participação de ONGs e associações também representam uma boa forma de conseguir informação sobre o assunto e, consequentemente, ajudar na melhoria da atual situação do planeta Terra – que encontra-se cada vez mais preocupante.
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