terça-feira, 7 de janeiro de 2014

China constrói maior parque solar do mundo

Instalada na inóspita Xinjiang, central de geração terá capacidade de 
produzir 10 mil megawatts. | Foto :Arava Power/Flickr 
A China deu início à construção da maior usina solar do mundo, segunda megausina fotovoltaica do país, que possui capacidade instalada de dez mil megawatts e será erguida na remota localidade de Xinjiang. O projeto levará quatro anos para ser finalizado, mas os primeiros painéis começarão a operar ainda em 2014, contribuindo para uma matriz energética mais sustentável em meio ao preocupante cenário de degradação ambiental encontrado no país asiático.

O projeto foi anunciado no final do ano passado pelo governo chinês, que contratou a empresa nacional Trina Solar para construir a central de geração. Frente à dependência do país às fontes não renováveis de energia, as autoridades chinesas estabeleceram que a usina solar de Xinjiang comece suas atividades nos próximos meses, produzindo, inicialmente, 300 megawatts de eletricidade limpa, que serão distribuídos à população enquanto o projeto ainda não é concluído.

Além desta usina solar mais recente – que, atualmente, pode ser considerada como a maior do mundo – em 2009, a China anunciou a criação de outra central de produção fotovoltaica, no isolado deserto da Mongólia. O projeto seria o mais amplo do planeta, com capacidade instalada de dois mil megawatts – no entanto, a Índia já executa a construção de um parque fotovoltaico no deserto do Rajastão, com capacidade de gerar quatro mil megawatts. 

Como a construção da megacentral em Xinjiang é realizada por uma empresa nacional, a China se afirma cada vez mais à frente do mercado de energias renováveis. Assim, além da comercialização de equipamentos de geração (como painéis fotovoltaicos e turbinas eólicas), os projetos de usinas elevam a preocupação do país asiático com as fontes limpas. Entretanto, devido à grande extensão do território chinês e da dependência da queima de carvão mineral, especialistas acreditam que, dificilmente, a remota usina aliviará a poluição nos grandes centros urbanos.


Fonte: Ciclo Vivo 

Empresa lança carrinhos de sorvete que aproveitam energia solar


As placas captam a energia solar, que é retida e armazenada em baterias. As placas captam a energia solar, que é retida e armazenada em baterias.


É do sol que vem a energia necessária para congelar os sorvetes da Springtime, empresa de design holandesa. A máquina ajuda a manter a textura consistente e cremosa da massa.

O carrinho possui painéis fotovoltaicos no teto. A estrutura se mantém suspensa com a ajuda de quatro suportes. As placas captam a energia solar, que é retida e armazenada em baterias. O que fica retido é suficiente para fornecer energia para o congelador mesmo em dias nublados. 


O teto solar pode ser facilmente levantado e a posição ajustada com as mãos, sempre que necessário, para acompanhar o sol e melhorar a eficiência do sistema. Também, se for preciso, é possível recarregar as baterias em tomadas.

As primeiras unidades da tecnologia já estão em funcionamento em Amsterdã, na Holanda. A empresa tem o patrocínio da companhia de alimentos orgânicos Odenwald e a empresa de sorvetes ijs & Zopie. Os primeiros protótipos foram homenageados com dois prêmios internacionais de inovação.


A empresa Springtime foi fundada pelos amigos John Kock e Marcel Schreuder. Os designers investem toda a criatividade em produtos inovadores e sustentáveis. O serviço completo vai desde a fabricação até a distribuição internacional.  Eles trabalham o produto, a marca e a mídia com a colaboração de especialistas. Fundada em 1995, o negócio já tem clientes como Nike, Coca-Cola e Toyota.



Fonte: Ciclo Vivo 

Espuma na orla do Rio é fenômeno natural, diz Instituto Estadual do Ambiente

A espuma amarelada encontrada na orla das zonas oeste e sul da capital carioca na última segunda-feira (6) é um fenômeno natural comum no verão, segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que atribui a ocorrência à decomposição de algas. Ainda assim, o instituto coletou água para análise e o resultado deve ser divulgado nesta terça-feira (7).

Crédito das imagens: Tomaz Silva/ Agência Brasil

De acordo com o Inea, a floração das algas é comum em época de temperatura e insolação elevadas, em um ambiente de mar calmo e rico em nutrientes. Depois da floração, as algas entram em decomposição, e, com a chegada de uma frente fria no fim de semana, que agitou o mar, a formação de espuma foi favorecida.

Crédito das imagens: Tomaz Silva/ Agência Brasil

O instituto vem monitorando as florações desde o início do verão e registrou apenas a incidência da espécie de alga microalgia tetraselmis s.p., que não produz toxinas e não representa risco para os banhistas nem para o meio ambiente.

Crédito das imagens: Tomaz Silva/ Agência Brasil

Divulgado semanalmente pelo Inea, o último boletim de balneabilidade, de dois de janeiro, apontava qualidade imprópria para banho nas praias de Barra de Guaratiba, Pepê, Pepino, São Conrado, Leblon, Diabo, Urca, Botafogo e Flamengo.


Fonte: Ciclo Vivo