sexta-feira, 5 de julho de 2013

Boom recorde de algas cobre praias na China


As praias da China foram tomadas por uma gigantesco “manto verde” de algas, que leva desconforto à população e deixa um odor desagradável no ar. Segundo a mídia local, a área afetada pelo fenômeno, que vem se repetindo nos últimos seis anos, é a maior já verificada.

As algas afetam principalmente uma praia popular em Qingdao, no leste do país. Alguns banhistas, entretanto, parecem não se incomodar, como mostram as imagens acima. Funcionários da província usam escavadeiras para tentar remover os vegetais. O boom de algas pode ter sido causado pela poluição da indústria.

Sua ocorrência é associada à temperaturas oceânicas quentes e águas ricas em fósforo e nitrogênio, elementos que são encontrados em fertilizantes usados na agricultura e podem ser carregados às costas pelo escoamento da água. O uso execessivo de fertilizantes nitrogenados, inclusive, é uma das maiores crises ambientais que o país enfrenta China (veja a lista completa).


Embora não sejam tóxicas para os seres humanos, as algas podem sufocar a vida marinha por sucção do oxigênio da água, gerando “zonas mortas”. Quem mais tem sofrido com o fenômeno são os pescadores.


Fonte: Exame.com 

Barco movido a energia solar patrulhará a Grande Barreira de Corais australiana


A Grande Barreira de Corais australiana é um dos patrimônios ambientais mais importantes do mundo. Agora, a área está prestes a receber um reforço importante para o patrulhamento: o Catamaran Patrol Vessel, um navio movido a energia solar.

A empresa responsável pelo projeto é a Incat Crowther, juntamente com os Consultores de Engenharia Marinha (MEC, na sigla em inglês). O intuito é ter um navio que possa patrulhar a imensidão de corais, que se espalha por mais de 344 mil quilômetros quadrados, com impactos ambientais reduzidos.


A escolha do modelo ideal para o serviço foi feita a partir de um concurso público e o Catamaran foi o vencedor devido às tecnologias aplicadas a ele e à sustentabilidade do projeto. O design é versátil e os custos são competitivos, inclusive com modelos tradicionais.

A embarcação será coberta por painéis fotovoltaicos que proverão a eletricidade necessária para o seu funcionamento. Todo o excedente da energia acumulada durante o dia será armazenado em baterias de íon-lítio para que todas as funções continuem operando normalmente durante a noite. Esta opção permite que os geradores a diesel permaneçam desligados, trabalhando somente em casos de extrema necessidade.

A tecnologia aplicada ao navio deverá reduzir drasticamente os custos de funcionamento e manutenção, reforçando os benefícios do investimento na opção sustentável. Além disso, ele mantém todas as opções que uma embarcação deste porte normalmente oferece, como quartos, escritório, cozinha, banheiros com chuveiro, lavanderia, sala de estar e muito espaço para o armazenamento de materiais e alimentos.


Os motores usados serão dois 6AYM-WGT Yanmar, que produzirão 670 kW cada um. Dessa forma, a embarcação alcançará velocidades de até 25 nós, podendo funcionar como um cruzeiro otimizado que navega entre 12 e 20 nós. A expectativa é de que o Catamaran esteja nas águas australianas já no próximo ano.


Fonte: CicloVivo

Aprenda a fazer cestinhos de jornal


Jornais impressos são materiais que rapidamente perdem sua utilidade original. No entanto, eles podem ganhar muitas outras serventias. Uma das opções é transformá-los em cestas, porta-treco ou porta-lápis. A técnica aplicada em todos os casos é a mesma, o que os diferencia é o tamanho desejado para o objeto.

Para dar essa dica, o CicloVivo se baseou em um vídeo muito legal e didático publicado no YouTube pela artesã Maria Amora. A técnica é simples e os materiais necessários são: folhas de jornal (a quantidade vária de acordo com o tamanho da peça); cola branca; cartolina, papel cartão ou papelão; tinta, verniz e pincel.

Como fazer:

Primeiro é necessário decidir qual será a finalidade do objeto, para que o tamanho seja definido e a base cortada. Ela é feita a partir de dois círculos recortados no papel cartão. Para um porta-lápis, por exemplo, a base pode ser feita com sete centímetros de diâmetro.

Após recortar a base, faça os rolinhos de jornal. Não os deixe muito grossos. Para auxiliar, é possível usar um espeto para churrasco como base, que deve enrolar ¼ de uma folha de jornal. Passe cola nas bordas para que os rolinhos fiquem bem fixados e corte-os ao meio.

Para começar a entrelaçar os rolinhos de jornal, é necessário colar parte deles na base de cartolina. No vídeo da Maria Amora, a artesã utilizou 17 rolinhos para começar o trabalho. Eles devem ter somente as pontas coladas na borda de uma das tampas de cartolina e, posteriormente, a outra tampa será colada em cima, como um sanduíche. Para entender esta etapa, veja o vídeo abaixo.

Espere a cola secar e passe para o passo seguinte. Os rolinhos já colados estão na posição vertical. Agora, o jornal restante será disposto ao redor desta base, entrelaçado. O primeiro rolo é colado à base, os outros rolos serão anexados (encaixados) um ao outro, formando uma estrutura contínua.

Quando o cesto estiver no tamanho ideal, corte o excesso das pontas verticais, dobre-as para dentro e cole-as. Para garantir a fixação, use prendedores de roupa, até que a cola esteja totalmente seca.

A forma já está pronta, mas é possível deixá-lo ainda mais bonito. Para isso, pinte com a cor desejada e depois, com a tinta seca, passe o verniz, para garantir a durabilidade da cor.




Fonte: CicloVivo

Conheça nove aplicativos sustentáveis para IOS

Lista de apps auxilia a levar a vida com uma pegada mais leve
Problemas ambientais decorrentes das mudanças climáticas são cada vez mais frequentes. Eles são consequências de processos diversos, entre os quais a ação humana, sobretudo em forma de consumismo nas últimas décadas.

Levando em conta questões "micro", a correria do dia-a-dia também dificulta a adoção de práticas sustentáveis. Ao bebermos água em uma garrafinha plástica, nem sempre há uma lixeira reciclável por perto. No momento do banho, depois de um dia estressante, é comum esquecermos do mundo e gastarmos mais que 20 minutos debaixo do chuveiro.

Em contrapartida, certos avanços tecnológicos podem ajudar, mesmo que em pequena proporção, a diminuirmos nosso impacto ambiental.

Para te dar uma mãozinha, o eCycle elaborou uma lista de nove aplicativos “verdes” gratuitos para IOS, que têm objetivo de deixar sua pegada mais leve. Confira:

1. Skeptical Science (Inglês)
Sabe quando você está naquela reunião em família e surge um tio metido a sabe-tudo afirmando que mudança climática é papo furado? O app "Skeptical Science" é uma ferramenta que te dá subsídios científicos para dissertar sobre o tema, com respostas prontas organizadas de acordo com os argumentos mais utilizados pelos céticos da questão ambiental;

2. Sai Desse Banho (Português)
Se você é uma pessoa que perde a noção do tempo quando vai tomar banho, recomendamos o "Sai Desse Banho", do SWU. A ferramenta conta com diversos cronômetros para administrar seu tempo de banho e um alarme, que emite um ruido realmente irritante, obrigando o usuário a encerrar o banho para desligar o aparelho celular. Ao final do banho, você contará com uma simulação de quantos litros da água foram economizados, bem como um histórico de seus banhos durante determinado período;

3. Akatu Fake Shower (Português)
Quando estamos num ambiente pequeno, com outras pessoas presentes, e precisamos utilizar o banheiro para fazer algo constrangedor, é normal ligarmos ochuveiro ou a torneira para abafar o som. O problema é que, com esse costume, gastamos litros de água. Mas um app faz um grande favor ao meio ambiente e aos constrangidos simulando o som da água despejada, de modo que nenhum mililitro sequer de água seja gasto. Ao final do processo, dá até para saber a quantidade de água que foi economizada nesse odisseia sanitária. Veja aqui outros métodos para economizar água;

4. Pollution (Inglês)
Contando com uma base de dados coletada em mais de 1,7 mil cidades pelo mundo, incluindo capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Porto Alegre, entre outras, o aplicativo "Pollution" dá a possibilidade de o usuário verificar a poluição do ar, da água, do solo e a interferência de ondas de rádio captadas por meio de 39.341 fontes (só no Brasil). Baixe o app e verifique quão poluída está sua cidade;

5. Bike Sampa(Português)
São Paulo tem fama de ser a cidade que não para. Belo slogan... para turistas. Quem mora na metrópole discorda disso, pelo menos se forem levados em conta os engarrafamentos intermináveis. Pra amenizar o problema, o município de São Paulo, junto com a iniciativa privada, criou um programa de aluguel de bicicletas, que ficam estacionadas em vários pontos, ajudando qualquer um a se locomover sem poluir. Esse app te ajuda a localizar os pontos em que é possível retirar as bicicletas, e dispõe de informações para cadastro no programa;

Baseado nos problemas relacionados aos microplásticos, a fundação holandesa Plastic Soup criou um app muito útil. Com um leitor de código de barras, você pode verificar se o produto que está prestes a comprar utiliza as "bolinhas de plástico", evitando assim o uso do material tão prejudicial ao meio ambiente, além de pressionar a empresa a trocar os microplásticos por outras matérias-primas;

7. GoodGuide (Inglês)
Mais uma análise via leitura de código de barras: esse aplicativo possui um imenso banco de dados de produtos como alimentos, bebidas, cosméticos, além de contar com a avaliação dos próprios usuários, em classificações como "saúde", "meio ambiente" e "sociedade". Ele também contém informações referentes a certificados ambientais e tabela nutricional dos produtos. O único problema é que a maior parte dos itens cadastrados é de origem norte-americana, tornando a leitura do código de barras no Brasil menos efetiva.

8. Galera Animal (Português)
Composto por vários joguinhos com temas relativos à sustentabilidade e meio ambiente, é recomendado para crianças, porém pode divertir até os mais velhos. Há no aplicativo a possibilidade jogar com outro amigo, o que torna o jogo mais desafiador e instigante.

9. Spike Boy (Português)
O jogo é uma boa forma para ensinar seu filho a fazer coleta seletiva do lixo, separando papel, metal, plástico, vidro e orgânico. O herói, Spike Boy, tem que separar os lixos lançados pelo inimigo para vencê-lo. App simples e educativo.
E você tem alguma dica de aplicativos verde para compartilhar conosco? Deixe sua sugestão na sessão de comentários abaixo.


Fonte: eCycle

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Cresce número de espécies extintas e ameaçadas


O número de espécies da fauna e flora que são consideradas extintas ou ameaçadas no planeta não para de crescer. Nova versão da Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), divulgada nesta segunda-feira (1), conta com 700 novos animais e plantas classificados como ameaçados nas categorias "criticamente em perigo", "em perigo" e "vulnerável".

Das 70.294 espécies avaliadas pela IUCN para a nova lista, 20.934 - ou seja, quase 30% - correm o risco de desaparecer para sempre do planeta, sendo que mais de quatro mil se encontram em situação criticamente perigosa.

No reino vegetal, a organização destaca as coníferas - como as araucárias - como as mais ameaçadas. 34% das espécies dessa família de plantas - que são consideradas os maiores e mais antigos seres vivos do planeta - podem sumir para sempre. O número é 4% maior do que em 1998, quando foi feita a última avaliação semelhante das coníferas.

Já no reino animal, a IUCN destaca três exemplos de populações de bichos em declínio preocupante:

- os botos-do-índico do rio Yangtze, na China, cuja população diminui em mais de 5% ao ano, desde 1980;

- os caramujos cone, típicos de ambientes marinhos tropicais e considerados os maiores invertebrados conhecidos pelo homem e

- os camarões de água doce, dos quais 28% estão ameaçados de extinção.

A nova Lista Vermelha apresentada pela IUCN aponta, ainda, três novas espécies extintas: o Chioninia coctei, pequeno lagarto do arquipélago de Cabo Verde, o Cyprinodon arcuatus, peixe da bacia do Rio Santa Cruz, no Arizona, e o camarão de água doce Macrobrachium leptodactylus. Na atual lista, 799 espécies são consideradas extintas do planeta e 61, da natureza, havendo ainda exemplares em cativeiro.

A IUCN pretende fazer mais uma revisão da Lista Vermelha, ainda em 2013.


Fonte: Planeta Sustentável 

Artista usa lixo encontrado nas praias de Houston para fazer esculturas


O lixo jogado indevidamente nas praias de Houston, nos EUA, deu origem a várias intervenções artísticas que chamam a atenção das pessoas para este tipo de poluição. As esculturas foram montadas por Jeremy Underwood, fotógrafo que elaborou a exposição “Human Debris” (Restos Humanos) – em que é possível conferir os registros das esculturas produzidas a partir do estrago causado pelos banhistas.

Para elaborar seis esculturas, Underwood se apropriou de milhares de garrafas PET, pedaços de madeiras, latinhas, bitucas de cigarros e vários tipos de plásticos encontrados à beira-mar, nas praias de Houston. A decepção de pisar em uma praia e encontrar tantos resíduos no local foi o motivo que incentivou o fotógrafo a elaborar a exposição, que faz um alerta aos danos causados pela poluição das praias.


“A exposição Human Debris é uma representação dos vestígios dos homens na paisagem natural”, alerta Underwood na sua página na web. Para o fotógrafo, o objetivo da ação é conscientizar os banhistas sobre a importância de não jogar lixo nas praias, pois, além de deixar a água imprópria para banho, os resíduos contaminam a areia e o mar, prejudicando diversos ecossistemas.

Além de construir e exibir as obras de arte, o norte-americano já produziu duas exposições fotográficas sobre os impactos da ação do homem sobre o meio ambiente. No trabalho “Nature’s Scare”, Underwood destaca as “cicatrizes” deixadas pela atividade de extração de minérios na Califórnia.  Em outra exposição do mesmo artista, chamada de “Chernobyl”, o norte-americano mostra que as consequências do desastre nuclear ocorrido em 1986 ainda são muito evidentes.


Para produzir a intervenção, o norte-americano se inspirou no fotógrafo britânico Andy Goldsworthy, famoso por retratar imagens de esculturas naturais. Underwood também é influenciado pelo artisita plástico Richard Long e por Robert Smithson, escultor e pintor que produz obras com relevos artificiais.


Fonte: Ciclo Vivo 

Barco movido a energia solar patrulhará a Grande Barreira de Corais australiana


A Grande Barreira de Corais australiana é um dos patrimônios ambientais mais importantes do mundo. Agora, a área está prestes a receber um reforço importante para o patrulhamento: o Catamaran Patrol Vessel, um navio movido a energia solar.

A empresa responsável pelo projeto é a Incat Crowther, juntamente com os Consultores de Engenharia Marinha (MEC, na sigla em inglês). O intuito é ter um navio que possa patrulhar a imensidão de corais, que se espalha por mais de 344 mil quilômetros quadrados, com impactos ambientais reduzidos.

A escolha do modelo ideal para o serviço foi feita a partir de um concurso público e o Catamaran foi o vencedor devido às tecnologias aplicadas a ele e à sustentabilidade do projeto. O design é versátil e os custos são competitivos, inclusive com modelos tradicionais.


A embarcação será coberta por painéis fotovoltaicos que proverão a eletricidade necessária para o seu funcionamento. Todo o excedente da energia acumulada durante o dia será armazenado em baterias de íon-lítio para que todas as funções continuem operando normalmente durante a noite. Esta opção permite que os geradores a diesel permaneçam desligados, trabalhando somente em casos de extrema necessidade.

A tecnologia aplicada ao navio deverá reduzir drasticamente os custos de funcionamento e manutenção, reforçando os benefícios do investimento na opção sustentável. Além disso, ele mantém todas as opções que uma embarcação deste porte normalmente oferece, como quartos, escritório, cozinha, banheiros com chuveiro, lavanderia, sala de estar e muito espaço para o armazenamento de materiais e alimentos.


Os motores usados serão dois 6AYM-WGT Yanmar, que produzirão 670 kW cada um. Dessa forma, a embarcação alcançará velocidades de até 25 nós, podendo funcionar como um cruzeiro otimizado que navega entre 12 e 20 nós. A expectativa é de que o Catamaran esteja nas águas australianas já no próximo ano.


Fonte: Ciclo Vivo 

Uberaba distribui planta para combater dengue

Uma tentativa de reduzir o número de pacientes infectados pelo mosquito Aedes aegypti foi implantada na cidade de Uberada, em Minas Gerais. A prefeitura vai distribuir aos moradores uma planta, chamada crotalária, que atrai os predadores do mosquito transmissor.

As mudas foram plantadas durante 90 dias por funcionários do Horto Municipal. Na fase adulta, a espécie pode chegar até três metros de altura. A planta atrai o mosquito e a libélula mata-o. Se estiver próximo a água, as larvas da libélula também vão predar as larvas do Aedes aegypti.

O biólogo Paulo César Franco explicou, ao G1, que não há estudos científicos que comprovem a redução no número de mosquitos por causa da crotalária, ou seja, o método não é totalmente confiável, é mais uma tentativa de combater a dengue que pode dá certo.

O auge da doença foi constatado em março deste ano, quando a Secretaria de Saúde notificou 1.471 casos da doença. No último mês, o registro foi de 81 casos. Ainda assim, a prefeitura está em alerta e já colocou crotalárias nos canteiros da cidade.

A planta é comum no nordeste do país, onde é mais conhecida como xiquexique. Os moradores da Uberaba interessados nas mudas devem retirá-la no Horto Municipal, localizado na Rua João Nascimento, no Bairro Jardim Triângulo, próximo à escola Caic, das 8h às 18h.


Fonte: Ciclo Vivo 

Prédios comerciais da França são obrigados a apagar as luzes durante a noite

Foi aprovada na França uma regulamentação nacional que obriga os estabelecimentos de comércio e edifícios não residenciais a apagarem as luzes durante a noite, para economizar eletricidade. A polêmica medida, aplicada no país europeu desde a última segunda-feira (1), prevê a economia de mais de 580 milhões de reais por ano – e, mais importante, – vai evitar a emissão de 250 mil toneladas anuais de gás carbônico na atmosfera.

Os prédios não residenciais precisarão apagar suas luzes internas por volta da 1h da manhã, ou até uma hora depois da saída do último funcionário do local – assim, a determinação não pode ser aplicada em estabelecimentos que funcionam ininterruptamente. Os luminosos das fachadas deverão ser apagados na mesma hora, e só poderão ser ativados novamente depois das 7h.

Nem mesmo Paris, historicamente conhecida como Cidade Luz, conseguirá escapar da regulamentação. No entanto, os monumentos – como a Torre Eiffel – têm permissão para permanecerem acesos a noite toda e nas primeiras horas do dia. A exceção também é aplicada em algumas partes do território, que têm permissão para não ficarem apagadas durante feriados e eventos culturais.

A medida faz parte do plano de metas do governo francês, que se comprometeu a reduzir o consumo de energia em 17% até 2020, e foi anunciada oficialmente pelo Ministério da Ecologia, Desenvolvimento Sustentável e Energia. Os estabelecimentos que contestarem a nova lei deverão pagar uma multa, que pode chegar ao valor estimado de R$ 2.176.

Entretanto, a decisão de apagar as luzes em nada tem agradado os comerciantes do país, sobretudo na capital francesa, onde estão reunidas as lojas das grifes de alto luxo. A indústria de materiais de iluminação também questiona o decreto: segundo os fabricantes, o maior consumo de eletricidade é registrado ao longo do dia, com o uso de computadores, eletrodomésticos e lâmpadas nas lojas e escritórios.


Fonte: Ciclo Vivo 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

7 maneiras de reutilizar frascos de vidro



Às vezes reutilizar um material é bem mais fácil do que se imagina. Além de poupar recursos, você poupa o meio ambiente deixando de descartar materiais que poderiam ser reutilizados tomando nova vida.

Um bom exemplo disso são os abundantes frascos de vidro presente em diversos tipos de alimentos e que normalmente são descartados, sem serem encaminhados à reciclagem.

Hoje o CicloVivo sugere sete opções de como reutilizar este material.

1. Recipientes de vidro, geralmente transparentes, são ótimos para serem utilizados como potes organizadores. Os pequenos frascos, facilmente guardados em gavetas ou colocados em prateleiras, podem armazenar miudezas como parafusos, pregos, agulhas, botões, miçangas, entre outros.


2. Recipientes maiores podem guardar massas, farinhas, arroz, açúcar e especiarias. Eles podem ser armazenados na dispensa ou sobre a bancada da cozinha como parte da decoração. Se preferir, cole uma etiqueta para identificar as especiarias, por exemplo.


3. Frascos de geléia são reaproveritados para o mesmo fim, depois de bem lavados e escaldados em água fervente ou podem armazenar compotas e doces caseiros.


4. Porta velas para decoração é outra utilidade dos potes de vidro para um design diferenciado.



5. Frascos de requeijão ou chocolate em creme, por exemplo, podem ser reaproveitados como copos. Eles geralmente vêm com desenhos decorados e as crianças adoram.


6. Se você produz seu próprio licor em casa, a dica é reaproveitar garrafas de vinho para armazená-los.



7. Aproveite pequenos potes para armazenar tinta ou como suporte para pincéis.



Fonte: Ciclo Vivo 

Franquia de limpeza ecológica residencial chega ao Brasil

A Vip House Maid é uma franquia de limpeza ecológica sem uso de produtos químicos que acaba de chegar ao Brasil. O método consiste na limpeza residencial feita por dois funcionários terceirizados, que, além de ser ecologicamente correta, mais rápida e eficaz, ainda proporciona a purificação do ar no local.

Com um modelo de serviço que já é referência nos Estados Unidos e na Europa, a empresa espera conquistar os brasileiros que estão cada vez mais exigentes e informados. “Lá fora esse tipo de mão-de-obra é muito caro e esperamos uma aceitação maior ainda aqui no Brasil por conta da nova lei trabalhista com relação aos empregados domésticos”, fala Marco Lisboa, diretor da empresa.

Como funciona

A Vip House trabalha com higienização residencial, ou seja, limpeza que conta com serviços como higienização de carpetes, tapetes, sofás, closet, bibliotecas ou o local em que exista a necessidade. O cardápio de serviços da empresa é variado e pode ser montado de acordo com o que o cliente espera. De maneira geral, a limpeza é executada por dois funcionários, que fazem uso de produtos específicos, aspirador e purificador de ar e terminam tudo em até 4 horas.

“O orçamento é feito caso a caso, pois depende muito da metragem, do número de janelas e vidros, do piso, entre outras variantes. Para termos uma ideia, um apto de 200 m2, com 4 suítes pode ser higienizado por R$ 180. Se você fizer uma simples conta, uma diarista hoje cobra em torno de R$ 100 a R$ 120 mais vale transporte, alimentação e produtos de limpeza. Se você somar tudo, inclusive o risco de processo trabalhista, nosso serviço é mais vantajoso”, explica Lisboa.

Nessa franquia, os produtos utilizados são da empresa americana Rexair, fabricante do Rainbow, produto esse distribuído no Brasil pela Vip Ecológic, uma das empresas de Lisboa, que limpam de forma ecológica, utilizando uma tecnologia já comum nos países mais desenvolvidos. O aspirador e purificador de ar, por exemplo, tem um filtro de água que aspira fungos, bactérias e ácaros e solta ar puro na saída. “Sabemos que esse tipo de serviço será adotado não só para áreas residenciais como também empresas e locais de frequência pública que necessitam de higienização rápida e segura como hospitais, cinemas, lojas e afins”, complementa o diretor. O serviço pode ser orçado e agendado pela internet ou telefone.

A franquia

A Vip House Maid chega ao país como uma nova opção em serviço ousado para o sistema de franquias. O serviço é tão bem-sucedido lá fora que, por aqui, já existe uma lista de espera de empresários interessados em investir em unidades da rede. O valor do investimento é de 30 mil reais com taxa da franquia, equipamentos e treinamento em universidade (específico para a higienização). Lisboa enumera as vantagens no mercado business de franquia. “O mais importante é que nossa empresa veio para solucionar os dois problemas: um da contratante que terá o melhor serviço a preço justo, e o outro é que vamos poder profissionalizar o setor, onde a empregada poderá ser uma empresária de sucesso. Nossa meta é atingir o número de 100 franqueados até o final do ano, já que o tempo de retorno do investimento é baixo, cerca de 12 meses”, finaliza.


Fonte: Ciclo Vivo 

Turca de 16 anos transforma casca de banana em bioplástico



Algumas frutas são natural e perfeitamente embaladas. As bananas são exemplo disso. Esta relação serviu de inspiração para que a jovem turca Elif Bilgin tivesse a ideia de usar as cascas dessa fruta como matéria-prima para a fabricação de um bioplástico.

Os amidos e celuloses que compõem a membrana protetora da banana são ideais para a fabricação de fios isolantes e até mesmo próteses médicas. O processo químico para este projeto foi elaborado pela garota de apenas 16 anos e lhe rendeu o prêmio Scientific American Science, além de tê-la colocado entre os finalistas do concurso de ciência do Google.

Foram necessários dois anos de estudo e diversas experiências para que as cascas pudessem ser transformadas em plástico. Elif já tinha acompanhado um trabalho parecido feito com cascas de manga, mas a imensa quantidade de casas de banana descartadas diariamente a fez pensar eu uma alternativa.



A opção criada pela jovem turca pode servir como saída para a redução no uso de petróleo durante a fabricação do plástico e também torna o descarte deste resíduo menos impactante no meio ambiente.


Elif sonha em ser médica e também em criar uma casa feita a partir de resíduos. Sobre o reconhecimento que seu trabalho tem tido, ela se diz satisfeita por colaborar com um projeto que pretende reduzir os plásticos fabricados com petróleo. “Isso também significa que eu iniciei o processo de mudar o mundo, o que já me faz sentir como uma vencedora”, declarou.



Fonte: Ciclo Vivo 

Ruídos de barcos fazem filhotes de peixes perderem o caminho de casa

Ruídos de barcos nas proximidades de recifes de corais deixam os filhotes de peixes desorientados. Esta é a conclusão a que chegaram os pesquisadores da Universidade de Bristol, Exeter e Liège. O estudo, recém-divulgado, mostra que os peixes se afastam dos recifes devido ao barulho externo.

“O som subaquático natural é usado por muitos animais para encontrar o habitat adequado e o barulho do tráfego dos barcos é um dos poluentes sonoros mais comuns. Se isso se torna constante, os corais podem ser afetados”, explicou Sophie Holles, pesquisadora da Universidade de Bristol e uma das autoras do estudo, em declaração ao site da universidade.

O som viaja melhor debaixo d’água do que no ar e recifes são locais naturalmente ruidosos. Peixes e invertebrados produzem sons em suas atividades e outras condições naturais, como o vento e as ondas, também emitem ruídos. No entanto, os barulhos gerados por ambientes costeiros se espalham por toda parte e prejudicam as espécies marinhas.

Os pesquisadores fizeram experimentos controlados para chegar a essa conclusão. Os peixes filhotes foram colocados em um espaço com ruídos naturais. Neste caso, eles nadavam em direção ao recife, mas ao se depararem com ruídos semelhantes ao de barcos, eles se afastavam cada vez mais dos corais.

O co-autor do estudo, Dr. Andy Radford, da Universidade de Bristol, explicou que essa é a primeira indicação de que a poluição sonora pode afetar o comportamento e a orientação dos peixes. Portanto, é necessário regulamentar a ação humana em áreas protegidas.


Fonte: Ciclo Vivo 

Grupo em Paris faz almoço-balada para combater desperdício de alimentos

Numa manhã recente de primavera em uma feira livre num subúrbio ao leste de Paris, mais ou menos 70 pessoas, jovens e velhas, estavam diante de fileiras de mesas, cortando e fatiando pilhas de frutas e verduras coloridas, preparando um bufê feito inteiramente de... lixo. Verdade.

A maioria dos ingredientes desse banquete tinha sido resgatada do lixo no dia anterior pelo grupo de voluntários Disco Soupe, que combate o desperdício de alimentos em toda a França.

De acordo com os organizadores, cada evento do Disco Soupe recupera entre 80 e 200 quilos de vegetais em perfeito estado que, de outro modo, acabariam no lixo.

Um relatório recente do britânico Instituto de Engenheiros Mecânicos estimou que até 50% dos hortifrútis são jogados fora todos os anos. São até 2 bilhões de toneladas de alimentos que nunca chegam a ser consumidos.

Para combater esse desperdício colossal, o Disco Soupe, criado há pouco mais de um ano, inspirou-se num evento alemão promovido uma vez por ano em Berlim. Mas o grupo parisiense multiplicou os eventos em escala menor, primeiro na capital e seus arredores e depois em todo o país.

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E seus membros acrescentaram um toque francês que estava em evidência no almoço na feira livre naquele sábado: comida fresca e boa, primorosamente preparada. A refeição --gratuita para qualquer pessoa que aparecesse, tivesse ela contribuído ou não-- consistiu em uma enorme travessa de guacamole, saladas verdes com funcho e vinagrete de tomates, um caldeirão de sopa cremosa de abobrinha e uma sobremesa de bagas e maçãs.

Muitos dos comensais tinham passado horas fatiando os legumes, tudo ao ritmo de uma banda de metais com 15 instrumentistas. Laura Thierry, 28, uma das voluntárias do Disco Soupe, descreve os eventos comunitários como "festas de aproveitamento do desperdício alimentar".

"Para mim, os eventos são um pouco poéticos e absurdos", disse a voluntária, que é consultora empresarial especializada na criação de ambientes de trabalho colaborativos. "Preparamos comida em quantidades enormes, há música e é de graça."

Todos querem participar, segundo ela. "As pessoas querem cortar e descascar muito rápido. Isso realmente gera uma energia coletiva que é sempre bela e poderosa."

O Disco Soupe obtém muito de suas frutas e verduras dos vendedores atacadistas num gigantesco centro de distribuição em Rungis, na zona sul de Paris. Os comerciantes doam os hortifrútis que consideram "invendáveis", por não serem suficientemente perfeitos, estarem próximos da data de vencimento ou serem excedentes que não foram vendidos.

No caso da salada, as folhas usadas eram restos de alfaces compradas por um restaurante parisiense de alta categoria que emprega apenas os corações das alfaces. As folhas externas, comestíveis, geralmente são jogadas no lixo.

Os participantes também são incentivados a esvaziar suas geladeiras, trazendo legumes ou frutas que de outro modo poderiam passar do ponto. Uma mulher viu um cartaz do Disco Soupe na padaria de seu bairro e doou um saco de hortifrútis que teriam estragado enquanto ela tirava férias.

Em 2012, ano em que o Disco Soupe começou, o grupo organizou cerca de 12 eventos na área de Paris em apenas nove meses. Sua meta para 2013 era chegar a 13 cidades. Em junho, mais ou menos 40 eventos do Disco Soupe já tinham sido promovidos em quase 20 cidades, com a ajuda de 200 voluntários.

"Não tivemos a intenção de ganhar adesões e liderar", diz Thierry. "Só queríamos ajudar pessoas a fazerem a mesma coisa que estávamos fazendo em Paris. Isso criou um espírito comunitário real."

A ideia veio do Schnippel Disko, evento promovido anualmente em Berlim para celebrar o movimento do "slow food" e a música e que atrai centenas de pessoas. Segundo Thierry, apenas entre 50 e 75 pessoas vieram para cada um de vários eventos do Disco Soupe promovidos em Paris em abril. Ela prefere o formato menor porque assim os voluntários podem conversar com os participantes sobre a proposta principal do grupo: reduzir o desperdício de alimentos, aproveitando ao máximo o que cada um tem em sua despensa.

Durante o almoço do sábado em Montreuil, Geneviève Aubin, que estava participando pela primeira vez, comentou: "É gostoso preparar a refeição e comê-la juntos. A comida é de alta qualidade, e o evento é bom para a comunidade."

O ambiente dos eventos é sempre animado e cordial, mas muda segundo o local do evento. Em Belleville, bairro da zona nordeste de Paris, o evento do Disco Soupe teve brincadeiras para as crianças, workshops de arte com a utilização de sacos plásticos reciclados, e uma dupla tocando melodias em realejos. Em outro evento no subúrbio de Villejuif, um antigo depósito industrial cheio de trabalhos de arte e objetos diversos atraiu um público mais jovem e descolado.

Cada evento do Disco Soupe custa aos organizadores cerca de cem euros, gastos principalmente em pratos e tigelas ecológicos e outros artigos de cozinha. Os custos maiores incluem o seguro e o treinamento em higiene alimentar. Para financiar os custos administrativos e dar início ao movimento na França, os organizadores lançaram uma campanha no site de financiamento coletivo Kiss Kiss Bank Bank, em dezembro passado. Depois de 45 dias de levantamento de fundos on-line, o grupo tinha ultrapassado em 13% sua meta de angariar US$ 5.000: tinha conseguido US$ 5.660.

A campanha chamou a atenção de pessoas em outras cidades, interessadas em organizar seus próprios grupos. Quando a campanha de levantamento de fundos começou, as festas de aproveitamento de alimentos desperdiçados só existiam em cinco cidades francesas. Ao final, 15 cidades já tinham aderido à proposta.

O grupo de Paris é composto de dez organizadores principais e uma equipe de 30 voluntários. Aqueles que já têm em comum a paixão pela comida e a maximização de recursos usam o Disco Soupe como oportunidade para trabalhar com pessoas que compartilham seus interesses, contribuir para a comunidade e ensinar outros sobre a sustentabilidade alimentar.

Enquanto o movimento ganha força, Thierry diz que quer atrelar a mesma energia de seu "formato inovador e participativo" para criar vínculos com outras iniciativas de reciclagem, visando conscientizar pessoas sobre a sustentabilidade e a redução de desperdício.

"O importante é educar", diz ela. "O melhor não é fazer as pessoas se sentirem culpadas por desperdiçar alimentos. É melhor fazer algo com alegria. A melhor maneira de combater o desperdício de alimentos é conversar com as pessoas e converter o que se faz em um ato positivo para a sociedade."


Tradução CLARA ALLAIN

Fonte: Folha de São Paulo 

Menina de 12 anos constrói pequena casa sustentável nos EUA


Com apenas 12 anos, a norte-americana Sicily Kolbeck projetou uma pequena casa sustentável, cujo espaço abriga uma cozinha e um banheiro. A construção é abastecida por energia fotovoltaica e os resíduos do banheiro são aproveitados por um método de compostagem. Idealizado pela própria menina, o projeto foi chamado de “Le Petite Maison” – traduzido para o português como “A Pequena Casa”.

Sicily, que mora na Geórgia, Estados Unidos, decidiu elaborar o projeto a partir de um trabalho escolar, que buscou identificar os interesses de cada aluno e a melhor maneira de aproveitá-los. Assim, a escola oferece aulas de física, matemática, design e engenharia até a garota finalizar as obras da pequena casa.
  


Com apenas 12 metros quadrados, o tamanho da estrutura não precisa ser levado em consideração, quando comparado com as iniciativas de sustentabilidade do projeto da adolescente, que incluem energia solar e sistema de reaproveitamento de resíduos orgânicos. Para fazer com que a “Petite Maison” saia do papel, a garota tem o apoio de uma equipe de adultos, mas ela está envolvida em todas as etapas – como a canalização, sistema elétrico, instalação dos painéis solares e carpintaria.

Sicily, que construiu o local para ser um espaço de leitura e convivência, já tem consciência da importância de levar uma vida sustentável. "Minha decisão de construir um pequeno espaço foi pela economia e pelo desejo de ser livre. Liberdade, para mim, significa me manter de uma forma sustentável. A construção da casinha pode me dar estabilidade e conhecimento, que vão durar eternamente", explicou a garota no Tiny Maison, blog em que relata as experiências do período de construção da casa.

Para custear as demandas da construção, Sicily publicou o projeto no Indiegogo, site de financiamento coletivo em que angariou bem mais de três mil reais, valor suficiente para viabilizar a obra na cidade em que mora. Os internautas que fizeram doações para o projeto poderão conhecer a pequena estrutura sustentável montada pela adolescente. 

Com informações doInHabitat.


Fonte: CicloVivo

Cidade promete "engarrafamento zero" e menos impostos para cidadãos conscientes


Songdo possui 6 km² e deve ter tampinha com chips para computar descontos na conta de quem as joga na lixeira

O uso das tecnologias da informação para reduzir problemas como trânsito, eficiência energética e descarte de lixo já uma realidade praticada em diversos países. Songdo, na Coreia do Sul, está sendo construída do zero  com base nos conceitos de smart city (Cidade Inteligente).

Com um pouco mais de 6 km² de território à beira-mar, localizado a 65 km de Seul, a cidade sul-coreana vai contar com cerca de 80 bilhões de dólares (pouco mais de R$ 160 milhões) do governo para vir a ser um município referência em sustentabilidade para todo o mundo. Para isso, tudo será integrado na internet, como por exemplo, as garrafas de refrigerante com sensores Wi-Fi para computar descontos nos impostos dos moradores que lançarem o material no cesto de reciclagem, informou a Folha de S. Paulo.

Para atingir a meta de ser uma cidade sem excesso de trânsito, as ruas terão sensores no asfalto que analisam o tempo de deslocamento de veículos em engarrafamentos. Sensores também estarão presentes em postes de iluminação pública para diminuir a intensidade das luzes quando não há ninguém passando.

Brasil engatinha

O Brasil ainda engatinha quando o assunto é cidades inteligentes, mas já ensaia os primeiros passos. Em Porto Alegre, por exemplo, ferramentas tecnológicas informam diretamente aos órgãos competentes a necessidade de podas das árvores e recuperação asfáltica. Sensores nos postes enviam sinal ao Centro Integrado de Comando (parceria da prefeitura com a IBM).

No Rio de Janeiro, uma parceria da IBM com a prefeitura firmada em 2010 está entre os principais cases da multinacional nessa área. Costumeiramente castigada pelas chuvas no início de cada ano, a capital fluminense carecia de um sistema meteorológico que pudesse antecipar, com uma boa margem de antecedência, os riscos de tempestades e suas já conhecidas consequências, informou o site da Revista [B+].

Em Pernambuco, outro exemplo de sucesso é o PE Digital, uma solução integrada de telecomunicação e informática cuja proposta é integrar todo o estado, em quatro anos, via fibra ótica, rádio digital e satélites. O consórcio Telemar/Unisys já implementou e conectou, por meio de uma solução que conta com o suporte da tecnologia Cisco, 28 Pontos de Acesso (PAS), situados em locais estratégicos, espalhados do sertão pernambucano à ilha de Fernando de Noronha.