quinta-feira, 7 de março de 2013

Planos do Setor de Saneamento Básico


Designer cria embalagem que se torna o próprio produto



Já parou para pensar sobre a quantidade de embalagens de produtos que descartamos diariamente? Todos os anos jogamos toneladas de resíduos de embalagens no lixo. A solução para este problema está nos três “Rs”, afinal de contas, quando reduzimos, reutilizamos e reciclamos, a tendência é diminuir esse volume mais e mais.

Novos conceitos de embalagens também são uma alternativa, a exemplo das ideias do designer norte-americano Aaron Mickelson, que desenvolveu embalagens que não vão para o lixo, uma vez que esta se transforma no produto em si.

O projeto fez parte da tese de mestrado de Mickelson. Segundo ele, a ideia surgiu quando se perguntou: será que podemos eliminar completamente os resíduos? Foi então que ele desenvolveu uma série de protótipos a partir de marcas muito utilizadas e conhecidas nos Estados Unidos.

Um exemplo é a do sabão em pó PODs da Tide. A marca utiliza uma embalagem grande com sabão. A ideia do designer foi criar um pacote com sachês de sabão costurados que vão para a lavagem dentro da própria embalagem, já que ela é solúvel, assim como a tinta de impressão do pacote. Os consumidores destacam cada POD e usa um por um, sem gerar resíduos.



O mesmo conceito ele utilizou nas embalagens de sabonete da marca Nívea. O pacote é produzido em um papel-séptico que se dissolve ao entrar em contato com a água.



No caso dos sacos de lixo Glad, os sacos são embalados em um rolo, com a etiqueta impressa no exterior. O utilizador puxa cada saco para fora a partir do centro, até que reste apenas o saco exterior,  por sua vez também utilizado como saco de lixo.


Apesar dos protótipos representarem boas ideias, Mickelson afirmou ao site Inhabitat que, até agora, nenhuma das marcas incluídas em seu projeto "estendeu a mão" para ele. "As empresas só vão querer reduzir definitivamente o impacto de suas embalagens quando os seus consumidores exigirem", concluiu.

Fonte: Ecodesenvolvimento.org 

Seminário "A Politica de Saneamento Básico: Limites, Avanços e as Possibilidades de Universalização"


Seminário Segurança e Cooperação pela Água


Clique na imagem para aumentar


I N S C R E V A - S E    A Q U I !

Água: riscos à saúde, impactos das embalagens e cuidados no consumo


Garrafas plásticas causam grande impacto ambiental

A água é uma das mais importantes substâncias presentes na Terra. Sem água, não haveria vida. Os médicos indicam o consumo de, no mínimo, dois litros de água por dia para garantir o bom funcionamento do nosso organismo. Mas de onde vem sua água? Você já parou para pensar quanto as opções que faz ao consumir a preciosa substância, qualidade do líquido e embalagem?

O impacto ambiental da embalagem

As garrafas de água, na grande maioria das vezes, são feitas de um tipo específico de plástico derivado do petróleo chamado politereftalato de etileno, comumente conhecido como PET. De acordo com matéria publicada narevista National Geographic, os EUA, maior consumidor mundial de água mineral engarrafada, supre sua demanda anual com o equivalente a 29 bilhões de garrafas, para as quais a produção envolve cerca de 17 milhões de barris de petróleo na manufatura do PET. Uma quantidade considerável, sobretudo ao pensarmos que se trata de um produto, praticamente, descartável. Isso mesmo, uma quantidade enorme de energia envolvida para que utilizemos somente uma vez o produto. De certo importa as reciclabilidade do material, mas não devemos esquecer o investimento em energia e logística necessários à reciclagem e, sobretudo, que somente uma fração do produto acaba sendo reprocessado. Uma enorme quantidade do material tem como destino os depósitos de lixo e o pior, muitas vezes acabam em rios e mares.

Saúde do seres

Ao chegar ao meio ambiente, principalmente nos oceanos, as garrafas levam aproximadamente 400 anos no processo de degradação. Além disso, acabam transformando-se em microplástico, pequenas partículas plásticas poluentes e tóxicas, responsáveis pela morte de milhares de animais.

O politereftalato de etileno, como o próprio nome sugere, possui ftalatos em sua composição. Estudos relacionam este composto químico ao desenvolvimento de diabetes e obesidade em homens. Esse composto também é considerado uma fonte de xenoestrogênio, que pode levar ao desenvolvimento de inúmeros problemas de saúde para as mulheres, como desregulação hormonal e doenças ovarianas.

Enfrentando o problema

O IPEA aponta que, no Brasil, entre os anos de 1974 e 2003, houve um aumento no consumo de água mineral por famílias, de 5.694%. A ideia seria diminuir o consumo de água engarrafada ao mínimo necessário. De acordo com o Ministério da Saúde, a Anvisa e as empresas de saneamento estaduais afirmam que a água que sai da torneira das residências é própria para consumo imediato.

Mesmo assim, o mais indicado para o consumo de água em casa seria a combinação da filtragem e a não geração de mais lixo, assim como a precaução contra a possibilidade de exposição da saúde a riscos desnecessários (potencialmente associados ao consumo de água engarrafada em embalagens plásticas). Os filtros domésticos são boas opções. Alguns dos modelos utilizam energia elétrica, mas há outros que não requerem o consumo de eletricidade. Dos filtros não são movidos a energia elétrica, uma alternativa é Pure It, da Unilever, é um dos mais indicados, pois além da economia de energia, não exige conexão com a tubulação e possui, como se espera, tecnologia microbicida eficaz. A capacidade de filtragem do kit purificador declarada pelo fabricante é de 750 litros. Variações de preços podem ocorrer, mas ao considerarmos o custo do litro de água engarrafada à razão de 1 real o litro, o valor alcançado no consumo dos 750 litros será superior a três vezes o valor do aparelho.

O plástico é extremamente importante para o homem e pode ser utilizado no desenvolvimento de produtos de tecnologia de ponta. Mas seu uso deve ser restrito a situações em que ele é indispensável.

Fonte: eCycle

Maior recicladora de papéis do Nordeste conta com certificações FSC



Fábrica da Penha em Santo Amaro, no Recôncavo baiano
Foto: Sudic

A Penha Papéis, maior produtora de papel reciclado do Nordeste, conta com a certificação sustentável Forest Stewardship Council (FSC) em todas as suas unidades instaladas na Bahia - a produção anual do tipo ondulado (destinado à fabricação de embalagens) é de 120 mil toneladas.

“A certificação atesta o manejo florestal ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável da Penha”, afirmou o diretor geral das unidades Bahia e Paraná, Maurício Andrade.

Segundo ele, o processo se inicia na aquisição de papelão descartado (132 mil toneladas anuais), que serve de matéria-prima para a fabricação de papel, que, por sua vez, se destina à fabricação de embalagens de papelão, voltadas às indústrias de alimentos, higiene e limpeza, eletroeletrônicos, farmacêuticos e calçados.

“De forma inédita no Brasil, o processo industrial de fabricação de papel da Penha utiliza como energia a biomassa de bambu, cultivado de forma sustentável em fazendas nos municípios de Santo Amaro, Cachoeira e São Francisco do Conde”, explicou Andrade.

As atividades das quatro unidades baianas (Depósito de Aparas Nossa Senhora da Penha, Penha Papéis, Penha Embalagens e Penha Agroflorestal) geram aproximadamente 1,5 empregos diretos na região de Santo Amaro e em Salvador, além de mobilizarem cerca de 28 mil pessoas no estado, envolvidas com coleta de aparas de papelão, geralmente organizados em cooperativas.

O Grupo Penha também se concentra nos estados de São Paulo e no Paraná.


Sapatos biodegradáveis são destaque na passarela da Semana de Moda em Paris



Sapatos com solas biodegradáveis foram divulgados pelo instagram da estilista

Desde 29 de fevereiro já está rolando em Paris, na França, a Semana de Moda outono/inverno 2013. O evento, que vai até dia 7 de março, já trouxe boas surpresas em relação a moda sustentável. A estilista britânica Stella McCartney apresentou nas passarelas uma coleção ecologicamente consciente. Nada de peles e couros, apenas materiais biodegradáveis.


Na passarela, a estilista britânica manteve sua linha "amiga da natureza"
Fotos: Getty Images

A filha do ex-Beatle Paul McCartney quis mostrar por meio de suas peças o seu ideal ambientalista, e reforçou o pedido global de manutenção da proibição da caça de ursos polares com fins comerciais. Ela contou, através de conta no Twitter, que viajou a Manitoba, no Canadá, para admirar as "criaturas espetaculares" presentes na natureza, e lamentou que, até 2050, dois terços da população mundial de ursos polares irão desaparecer.

  
No desfile, a plateia pode ver sapatos com solas biodegradáveis, além de casacos e vestidos feitos a partir de lã e algodão orgânicos. Segundo jornal Folha de São Paulo, ela foi a única estilista que conseguiu a façanha de construir um império econômico com uma moda "ética".

Relembrando

A organização ambientalista Greenpeace divulgou, em fevereiro desse ano, uma classificação das 15 grandes marcas de moda com base em critérios ecológicos. Na lista, a ONG criticou empresas como Louis Vuitton, Hermes, Chanel, Alberta Ferretti, Dolce&Gabbana e Prada por não levarem tais questões em conta. Já a marca italiana Valentino recebeu uma boa nota da organização por promover "uma política de compras que implica o desmatamento zero".

80% do esgoto da Índia vai para os rios sem tratamento



O país produz diariamente 40 bilhões de litros de esgoto. | Foto: Lluis Ribes Portillo/Flickr


Um estudo divulgado pelo Centro para a Ciência e o Meio Ambiente mostra que 80% do esgoto produzido na Índia é descartado sem tratamento algum. Diversos problemas ambientais e sociais são gerados em consequência dessa falta de estrutura.

De acordo com o relatório, conforme noticiado pela agência internacional AFP, o país produz diariamente 40 bilhões de litros de águas residuais e apenas 20% disso passa por tratamento antes de chegar aos rios. Os pesquisadores consideram esta situação uma “bomba-relógio” para a saúde da população local.

A Índia é dividida em oito mil municípios, porém outro estudo, realizado em 2011 pelo Conselho Central de Controle de Poluição, mostra que somente em 160 deles existe ao menos uma central de tratamento de esgoto e saneamento básico.

Em consequência disso, o esgoto residencial e também águas contaminadas com componentes tóxicos chegam aos rios e lençóis freáticos, comprometendo a qualidade da água em todo o país. Em quase todo o território indiano, as análises mostraram níveis de poluentes acima dos recomendados na água doce.

A justificativa para este cenário, de acordo com o estudo, é a falta de legislações ambientais que obriguem as empresas a tratarem o esgoto e também a falta de políticas públicas no mesmo sentido. 

Com informações daAFP.

Fonte: CicloVivo

Projeto “Leitura Alimenta” inclui livros em cestas básicas



Somente a metade da população brasileira é considerada leitora, sendo que 75% nunca frequentou uma biblioteca. | Imagem: Divulgação


A Livraria da Vila, em parceria com a Cesta Nobre, lançou uma campanha que inclui um livro em cada cesta básica distribuída. O projeto tem o intuito de incentivar a leitura nas famílias que têm acesso restrito aos livros.

Batizado de Leitura Alimenta, o projeto foi lançado nesta semana em São Paulo e tem chamado a atenção da população. A ideia é simples e qualquer pessoa pode ajudar. Basta doar livros novos ou usados, que estejam esquecidos nas prateleiras. As cestas são distribuídas para famílias de todo o Brasil.

O site de divulgação da campanha mostra uma Pesquisa Ibope Inteligência, encomendando pelo Instituto Pró-Livro, que levantou dados interessantes sobre como é baixa a média de leitura do brasileiro.

Em média, são quatro livros por ano, sendo que apenas dois são lidos até o fim. Somente a metade da população é considerada leitora, sendo que 75% nunca frequentou uma biblioteca. O Brasil ocupa o 88º lugar no ranking mundial de educação.

Os dados mostram como é necessário articular ações concretas para mudar esses números. O Leitura Alimenta surge através de uma ideia que está se concretizando com o apoio dos paulistanos.

A ação foi desenvolvida por duas instituições de São Paulo. A Livraria da Vila, localizada no bairro da Vila Madalena, e a Cesta Nobre, que nasceu no bairro do Brás e hoje está instalada em Guarulhos.

A campanha ressalta que é preciso saber escolher os livros a serem doados. A intenção do projeto é incentivar o hábito da leitura, ou seja, os livros incluídos devem instigar e ajudar a formar novos leitores, portanto ficam de fora: livros didáticos e/ou técnicos; com conteúdo religioso ou político; eróticos e/ou pornográficos; com conteúdo ofensivo em geral; os puramente fotográficos e em língua estrangeira.

Tire seus livros da poeira e ajude esta causa. Há duas opções de doação, a física e a virtual. Na física, você leva o livro a qualquer uma das lojas da Livraria da Vila até o dia 26 de abril. Veja aqui osendereços. Caso não more próximo de nenhum dos pontos de coleta, pode enviá-los à caixa postal 73007 / CEP 08341-420. É possível também contribuir comprando o e-book Leitura Alimenta. O valor pago por ele será 100% convertido na compra de livros reais, que serão incluídos nas cestas.

Outra opção, caso queira ajudar sem se desfazer de seus livros é comprá-los na Livraria da Vila com 30% de desconto. Eles serão carimbados com a logomarca do Projeto e imediatamente depositados na urna de coleta.

Fonte: CicloVivo

Fraldas de pano, do passado para um futuro sustentável



As fraldas descartáveis chegam a demorar 600 anos para se decompor e formam o terceiro item mais encontrado nos lixões. l Imagem:Divulgação


Usar fraldas de pano pode parecer coisa do passado. A praticidade oferecida pelas fraldas descartáveis fez com que as mães atuais esquecessem de vez todo o trabalho que as avós tinham ao usar os modelos antigos. Fato é que as fraldas de pano são ecologicamente corretas e com o passar do tempo também evoluíram em sua eficiência e facilidade de uso.


Como um dos principais vilões do meio ambiente, as fraldas descartáveis chegam a demorar 600 anos para se decompor e formam o terceiro item mais encontrado nos lixões. Segundo informações divulgadas no portal “Meu mundo sustentável”, cada bebê gasta em média 124 fraldas descartáveis por mês, durante os dois primeiros anos de vida a quantidade total pode chegar a ser de cinco mil fraldas.

Em contrapartida, as fraldas de pano são menos agressivas ao meio ambiente e ainda mais econômicas para o bolso de qualquer família. Durante os dois primeiros anos da vida do bebê, período em que o uso de fraldas é mais intenso, o uso dos itens ecológicos significa uma economia de R$ 2.300. Ao contrário das descartáveis, as fraldas de pano demoram apenas um ano para se decompor, e não levam em sua composição petróleo ou celulose, que é obtida através do corte de árvores.

Mesmo parecendo coisa do passado, as fraldas de pano evoluíram e ficaram mais práticas, bonitas e cada vez mais confortáveis para os próprios bebês. São justamente eles os maiores beneficiados, já que o pano não causa alergias ou irritações e impede que a pele do bebê entre em contato direto com produtos químicos.


A lavagem é a parte mais temida pelas mães ao usarem uma fralda de pano. No entanto, não se trata de um trabalho de outro mundo. O processo é simples e apenas a lavagem das fraldas sujas com cocô precisa de um cuidado maior. Neste caso, é necessário retirar os resíduos antes de deixar a fralda de molho. Feito isso, basta esfregar com sabão de côco ou deixá-la para quarar no sol. Elas não precisam ser lavadas à mão e podem ser colocadas na máquina juntamente com as fraldas sujas de xixi.  O ideal é que em cada lavagem sejam colocadas juntas até 24 fraldas, para que a limpeza seja efetiva.

  
Como forma de minimizar ainda mais o impacto da ação no meio ambiente, o indicado é que sejam usados sabão de côco ou biodegradáveis. O vinagre ou o suco puro de limão podem ser usados como anti-séptico, porém não devem ser adicionados no mesmo momento em que o sabão, para que cada elemento possa cumprir com efetividade suas determinadas funções.


Os tamanhos das fraldas de pano variam desde o nascimento até que o bebê comece a utilizar o penico ou até chegarem aos 14 kg. As fraldas podem ser compradas pela loja virtual do site Meu Mundo Sustentável.

Fonte: CicloVivo

Casal dá volta ao mundo com veículo movido a óleo de cozinha


O veículo utilizado pela dupla é um Mercedes 307D, cujo motor conta com um mecanismo que transforma o óleo usado em combustível. | Foto: Green Brick Road Project

A cineasta portuguesa Rita Bragança e o chefe de cozinha uruguaio Leandro Fans vão sair de Portugal para dar a volta ao mundo a bordo de um veículo abastecido com óleo de cozinha. Ao longo de dois anos, a dupla promete passar por 50 países e ter experiências de vida sustentável.

Batizada de Green Brick Road, a expedição vai passar por localidades rurais a fim de promover ações de voluntariado e, principalmente, propor o uso do óleo de cozinha como alternativa aos combustíveis fósseis.

O veículo utilizado pela dupla é um Mercedes 307D, cujo motor conta com um mecanismo que transforma o óleo usado em combustível. Antes de ser injetado no furgão, o óleo é limpo e filtrado, sem adição de químicos diluentes. Assim, o material descartado nas residências é queimado no motor e devolve à atmosfera apenas os gases que foram emitidos pelas plantas. Em outras palavras, somente o gás carbônico é reenviado à atmosfera.

A dupla é a favor do reuso do óleo de cozinha, mas é contrária à plantação de vegetais apenas para a produção de combustível, medida que pode fortalecer o agronegócio, intensificar o desmatamento e ainda desestimular a reciclagem do óleo de cozinha nas casas. “O óleo que iremos usar é produzido originalmente como produto alimentar e usado como combustível apenas quando considerado resíduo”, afirma o casal.

Nas zonas rurais, o casal aventureiro espera aprender lições de vida sustentável e contribuir para o desenvolvimento das pequenas comunidades. “Dividimos um enorme prazer em viajar e aprender, não só com pessoas que possuem costumes e diferentes aos que estamos habituados, mas também com a natureza em toda a sua força”, finaliza a dupla.


Fonte: CicloVivo

Aquário de Ubatuba investe em projeto de iluminação que economiza 90% de energia



A reforma do sistema de iluminação foi realizada no Tanque Amazônico, no Tanque das Piranhas-Vermelhas e no Tanque Oceânico. | Foto: Divulgação

Com o desafio de trazer mais iluminação aos ambientes dos tanques e, ao mesmo tempo, contribuir com a redução do gasto de energia elétrica, técnicos do Aquário de Ubatuba, em São Paulo, e da empresa Terramare desenvolveram um projeto no segmento de aquários de visitação pública, que utiliza equipamentos importados para aproveitar a luz do dia e lâmpadas de LEDs - pequenos e eficientes pontos de luz.

Inicialmente, a reforma do sistema de iluminação foi realizada no Tanque Amazônico, que comporta peixes coloridos como o Acará-Disco e o Tetra-Neon, no Tanque das Piranhas-Vermelhas e no Tanque Oceânico, que possui cerca de 80 mil litros de água salgada e comporta Raias e Tubarões.

Nos tanques de água doce, o projeto contempla a utilização de equipamento com tecnologia de alto desempenho para captação óptica de luz solar, que difunde a iluminação natural por meio de um tubo para chegar até os espaços interiores dos tanques de forma homogênea. Além disso, foram substituídas em cada tanque duas lâmpadas de 150 watts de potência cada uma, por uma lâmpada de LED de 30 watts, o que resulta na economia de 90% de energia elétrica.

No Tanque Oceânico, a economia chega a 71%, com a substituição das lâmpadas de vapor metálico de 1.200 watts no total, por sete lâmpadas de LEDs que totalizam 350 watts. “O resultado foi surpreendente, pois foi possível unir o belo efeito visual, enriquecimento ambiental e a redução significativa do gasto enérgico”, afirma Hugo Gallo, Oceanógrafo e Diretor-Executivo do Aquário de Ubatuba.

“O objetivo, agora, é estender o projeto a todas as áreas e tanques do Aquário de Ubatuba que, aliás, é o primeiro Aquário no país a adotar esta tecnologia”, complementa Hugo. O prazo para conclusão de todo o projeto é de seis meses.


Fonte: CicloVivo

Campanha realizada por jovens vai eleger escola mais sustentável do Brasil


Para concorrer ao título, as escolas precisarão adotar diversos esforços em nome do meio ambiente. | Foto: Agência de Notícias doAcre/Flickr


O movimento Juventude Sustentável promove uma campanha de incentivo à educação ambiental nas salas de aula de todo o país. Batizada de “Escola Sustentável”, a ação vai incentivar professores e coordenadores a realizarem trabalhos de conscientização ambiental com os alunos e eleger a escola mais verde do Brasil.

A campanha teve início na última terça-feira (5 de Março) e convida os professores e coordenadores de ensino a propagarem uma lista de dez atitudes sustentáveis para seus alunos, por meio de atividades em sala, trabalhos, dinâmicas e mudanças no ambiente escolar.

As escolas deverão tirar fotos das atividades realizadas com alunos de 5 a 15 anos e enviar o material para o email do movimento Juventude Sustentável (juventudesustentavel@hotmail.com) até o dia 22 de abril, quando é comemorado o dia do planeta. De acordo com os organizadores do concurso, o colégio vencedor não será premiado com quantias em dinheiro.

Para concorrer ao título de “Escola mais sustentável do Brasil”, os professores e coordenadores de ensino podem adotar diversos esforços em nome do meio ambiente, desde a coleta seletiva na hora do lanche até a implantação de um sistema de geração de energia renovável nos colégios.

Dentre as atividades voltadas aos alunos, o movimento sugere a confecção de brinquedos com materiais que seriam jogados no lixo e o reaproveitamento de garrafas PET. “O evento tem por objetivo tornar as crianças e os adolescentes um canal de informação para a conscientização dos adultos”, diz Rondinele Santana, fundador do movimento.

Em janeiro, os membros da Juventude Sustentável mobilizaram o Trote Ecológico, que teve por objetivo principal trocar a violência dos tradicionais trotes nas universidades do pelo plantio de árvores.

Fonte: CicloVivo

quarta-feira, 6 de março de 2013

LifeStraw: canudo purifica água para milhões


Mais de 900 milhões de pessoas no mundo ainda vivem sem acesso à água potável. Em 2005, a empresa suíça Vestergaard Frandsen criou o LifeStraw, um canudo capaz de remover 99,9999% das bactérias e 99,9% dos parasitas existentes na água. O LifeStraw não usa nenhum tipo de química e não necessita de baterias. O custo de cada unidade é de U$20,00.







Fonte: Ideias Green

Mictório filtra urina e transforma em água


O protótipo When Nature Calls é um mictório que filtra a urina e transforma em água. Essa água pode ser usada para regar plantas. O projeto é do designer industrial Eddie Gandelman de Columbus, OH, EUA.




Sistema promete fazer você cuidar do jardim através de rede Wi-Fi


  
O sistema é ligado a uma rede Wi-Fi, o que possibilita o tratamento do jardim em qualquer parte do mundo
Fotos: Divulgação

Quem tem jardim em casa encontra nos sistemas automáticos de irrigação uma solução para deixar as plantas sempre molhadas sem precisar se preocupar. Mas você já se perguntou se a quantidade de água programada para ser liberada é de fato a necessária para seu tipo de grama e flores? Será que não existem desperdícios?

Foi com estes questionamentos que os designers da Symp1e, empresa de tecnologias dos Estados Unidos, criaram o Waterall, um sistema de aspersão ligado a internet, totalmente automatizado, que pode ser personalizado de acordo com as plantas que crescem no jardim.

  
O sistema é ligado a uma rede Wi-Fi, o que possibilita o tratamento do jardim em qualquer parte do mundo. Além disso, ele utiliza um recurso que monitora continuamente alerta meteorológico e outras variáveis para ajustar o plano de rega sem qualquer intervenção manual.

E como esse alerta vai reduzir o gasto de água? Quando o sistema detecta uma possível chuva, o Waterall irá ajustar sua programação para economizar o recurso enquanto o alerta está em andamento e modificar o plano de rega para o resto da semana, no intuito de dar conta da quantidade de água que o quintal recebeu da chuva.


Segundo os criadores, a instalação do Waterall é simples e os usuários não terão que instalar nenhum hardware adicional ou fiação para utilizá-lo. Quando a instalação estiver concluída, os usuários podem fazer login na interface da web e inserir as informações específicas do jardim. O sistema cria um plano de rega personalizado para conservar a água e garantir um jardim saudável.

A equipe vem testando um protótipo desde maio de 2012 e afirma não encontrar nenhum problema. "O Waterall foi testado de forma tão extensa que estamos confiantes o suficiente para dizer que sua confiabilidade é comprovada", afirmaram os designers na página do Kickstarter, onde buscam ajuda para financiar o projeto.


Lancaster quer tornar obrigatória a instalação de painéis solares em novas construções



A nova lei pretende exigir que todos os novas construções habitacionais construídas após 1 de Janeiro de 2014 obtenha um sistema solar
Foto: Sxc.hu

O Portal EcoD já mostrou leis de algumas cidades em prol do meio ambiente em países africanos,no México e nos Estados Unidos, que proíbem, por exemplo, a utilização de sacolas e garrafas plásticas. Mas, você já ouviu falar na obrigatoriedade de instalação de painéis solares em alguma cidade? Sim ela existe, e fica na Califórnia. Com cerca de 150 mil habitantes a cidade de Lancaster está planejando atualizar seu código de zoneamento residencial para exigir que construtoras adicionem placas fotovoltaicas em todas as novas casas que serão construídas.

A medida foi anunciada pelo prefeito republicano Rex Parris ao falar em um evento organizado pela Lancaster construtora KB Home. A nova lei pretende exigir que todas as novas construções habitacionais construídas após 1º de janeiro de 2014 obtenha um sistema solar.

No caso das casas em lotes maiores de 7.000 metros quadrados, o sistema deve possuir de de 1,0-1,5 quilowatts. Já em residências em áreas rurais de até 100.000 metros quadrados, o sistema deverá ter pelo menos 1,5 quilowatts.


O prefeito Parris, prometeu que vai fazer da cidade "a capital da energia solar do mundo"
Foto: Wikipédia

"O objetivo das normas de sistemas de energia solar é de incentivar o investimento nesse setor em todas as parcelas da cidade, oferecendo diretrizes para a instalação desses sistemas que são consistentes com os padrões de arquitetura e construção do município", explica o relatório do Greentech Media.

Esta não é a primeira vez que Lancaster divulga investimentos em energia solar. Em 2010, a cidade fez uma parceria com a empresa SolarCity e instalou painéis solares na Câmara Municipal, parques locais, e em uma variedade de empresas e residências.

O prefeito Parris, prometeu que vai fazer da cidade "a capital da energia solar do mundo", e expressou confiança de que ele tem os votos do Conselho Municipal para aprovação, apesar da resistência da indústria da construção.

"Eu entendo que a indústria da construção não está feliz com isso. Mas, ela deve entender "que trabalhamos com elas, e não para elas", ressaltou o gestor no Greentech Media.

E você: gostaria que lei semelhante fosse adotada na cidade onde mora?


São Paulo pode abrigar exposição universal de cultura e desenvolvimento sustentável



Se for aprovada, a EXPO 2020 ocorrerá em pavilhões instalados em Pirituba, zona noroeste da capital paulista. | Foto: Divulgação

Na última terça-feira (5 de Março), São Paulo lançou sua candidatura para a EXPO 2020, evento que promete antecipar tendências de sustentabilidade para o mundo inteiro. Com importantes projetos de desenvolvimento, a exposição universal vai abordar a diversidade, priorizando a cultura local e os negócios verdes.

Se for aprovada, a EXPO 2020 ocorrerá em pavilhões instalados em Pirituba, zona noroeste da capital paulista. Segundo os idealizadores do projeto, a construção da estrutura vai levar em conta as características geográficas do local, mantendo a vegetação e o relevo intactos. Com o evento, a mobilidade urbana na região passará por melhorias.

Além de reunir pessoas do mundo inteiro, a EXPO 2020 vai deixar um grande legado para a metrópole. “Acreditamos que o Brasil tem capacidade de crescer de forma sustentável”, afirma Gastão Dias Vieira, ministro do turismo. De acordo com Vieira, a candidatura para a exposição é responsável por novos programas de transporte, habitação e desenvolvimento socioeconômico. No entanto, ainda não foram anunciadas as práticas de gestão de resíduos e nem as metas de redução de carbono para a EXPO 2020.

“Mesmo que São Paulo não abrigue o evento, toda a estrutura da cidade já foi repensada e nenhum investimento será perdido”, garantiu o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, durante a candidatura do município. A exposição é realizada desde 1851 e gera investimentos superiores aos de eventos esportivos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

Para Mauricio Macri, prefeito da Argentina, o acontecimento deverá exercer grande influência fora do país e poderá ser modelo de desenvolvimento sustentável para a América do Sul. “A EXPO 2020 terá importância não só para o Brasil, mas também para toda a América Latina. Temos um brilhante futuro pela frente”, afirmou o prefeito portenho.

Ao longo dos anos, a EXPO trouxe como legado importantes construções e invenções nos países em que foi realizada. O telefone, o elevador, a máquina de escrever e até a Torre Eiffel apareceram ao mundo em edições anteriores da EXPO.

Por Gabriel Felix

Fonte: CicloVivo

Saiba como fazer uma casinha para gato com materiais reaproveitados



A ideia é tão simples e legal que já se espalhou por sites brasileiros e páginas estrangeiras. | Foto: Eduardo Rômulo

Oferecer ao seu animal de estimação uma casinha confortável é essencial. No entanto, isso não significa que seja necessário gastar muito dinheiro para dar a eles um abrigo legal. Pensando nisso, separamos duas dicas de casinhas feitas com materiais reaproveitados.

A primeira sugestão foi criada por Eduardo Rômulo e a ideia é tão simples e legal que já se espalhou por sites brasileiros e páginas estrangeiras. Para isto é necessário apenas: um galão de tinta vazio, tinta esmalte, lixa, rolo e pincel.

Como os galões são usados durante toda a fase de pintura, é comum que eles estejam com resquícios de tinta antiga. Portanto, o ideal é fazer a limpeza e depois retirar esse excesso de tinta com uma espátula. Feito isso, lixe a superfície para elevar a aderência da tinta esmalte, usada no artesanato.

Com um rolinho, pinte toda a parte externa da lata com tinta esmalte na cor branca. Feito isso, faça os detalhes na porta da casinha. A sugestão de Rômulo é fazer patinhas e orelhinhas, como é possível observar na imagem na galeria. Os detalhes podem ser pintados à mão ou adesivados. Para completar a casinha, coloque uma almofada ou travesseiro para que o cantinho fique aconchegante.

Outra opção para casinhas de gatos é o reaproveitamento de caixas de papelão. Elas podem ser pintadas ou mantidas na cor natural. Quanto mais grossas forem, melhor será. A sugestão é simples, basta fechar todas as abas com fita adesiva grossa e depois cortar em uma das laterais uma abertura por onde os gatos possam entrar. Para ficar mais descontraído, a porta pode ser cortada em formato de coração, conforme o exemplo do site japonês Matome Naver.


A porta da casinha pode ser cortada em formato de coração. | Foto: Matome Naver


Fonte: CicloVivo

Como andar de bike com segurança em grandes cidades



Para tornar essa missão mais segura e prazerosa alguns cuidados específicos devem ser tomados. l Foto: SXC

Trocar os carros pelas bikes é a atitude mais sustentável que pode ser feita em relação aos meios de transporte menos poluentes. No entanto, essa tarefa não é tão simples para quem mora em grandes cidades. Para tornar essa missão mais segura e prazerosa alguns cuidados específicos devem ser tomados.

A Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo preparou uma série de dicas para auxiliar os ciclistas que ainda não têm muita familiaridade com o trânsito da metrópole paulista. As sugestões também podem ser aplicadas em outras localidades.

O primeiro item que deve ser considerado pelo ciclista e que é extremamente importante para a segurança são os acessórios que o deixam mais visível em meio aos carros. Luzes e reflexivos são essenciais para que os outros motoristas enxerguem os ciclistas.

É preciso entender que as bicicletas fazem parte do trânsito, por isso os ciclistas devem evitar trafegar nas calçadas, para também não prejudicar o espaço destinado aos pedestres. Dessa forma, o ideal é andar nas faixas de rua, juntamente com os carros, quando não houver faixa exclusiva. Tendo a opção de ciclovias ou ciclofaixas, opte por elas. No trânsito também é preciso ter atenção total para que seja possível antecipar o movimento dos outros carros, evitando acidentes.

A escolha da bicicleta também é importante. É preciso ter um meio de locomoção confortável, sempre regulado e bem cuidado. A manutenção deve estar entre os principais itens na lista de preocupação de um ciclista.

Respeito e trânsito devem sempre caminhar juntos. Isso se aplica aos motoristas e também aos ciclistas. O tráfego desrespeitoso pode colocar a vida em risco, sendo um preço muito caro a se pagar apenas por causa da falta de gentileza ou educação.

Antes de colocar essas dicas em práticas e sair pedalando pelas ruas de grandes cidades é preciso começar devagar, com trajetos curtos e bem planejados para que o caminho seja percorrido em sua totalidade. Além disso, é fundamental planejar as rotas para evitar desgastes extremos ou passar por avenidas muito congestionadas. 

Com informações do Ciclocidade.

Fonte: CicloVivo

Alckmin lança Programa São Paulo Orgânico



O Brasil possui 11.500 unidades de produção orgânica controladas, que juntas somam 1,5 milhão de hectares. | Foto: Secretaria deAgricultura e Abastecimento do Estado de SP/Flickr

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, lançou nesta terça-feira (5 de Março) o programa São Paulo Orgânico, uma ação de Governo realizada por meio das Secretarias do Meio Ambiente e de Agricultura e Abastecimento, em parceria com associações e entidades do setor.

Além dos cursos para a formação e capacitação em agricultura orgânica, o governo de São Paulo também disponibilizará um auxilio financeiro para incentivar este tipo de produção.

A linha de financiamento para a Agricultura Orgânica tem por objetivo viabilizar o período de transição do sistema produtivo convencional para o orgânico, propor inovações tecnológicas que diminuam o consumo de insumos químicos e incentivar a transformação de alimentos nos próprios locais de produção, agregando valor aos produtos agropecuários.

De acordo com dados do Departamento de Agroecologia da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), o Brasil possui 11.500 unidades de produção orgânica controladas, que juntas somam 1,5 milhão de hectares.

São Paulo, além de grande centro consumidor de produtos orgânicos, tem uma produção diversificada, destacando-se o açúcar, hortaliças e frutas; além de laticínios, aves e ovos. Alguns produtos processados como pães, geleias, sorvetes, barras de cereais, entre outros, também são produzidos no estado. É comum o delivery de produtos orgânicos. Esses serviços oferecerem mais de 400 itens.

Fonte: CicloVIvo

terça-feira, 5 de março de 2013

Hyundai SUV é movido a hidrogênio e roda cerca de 600km com única carga


O preço da gasolina está lhe causa dor de cabeça e prejuízo no bolso? Bem, independentemente de sua resposta, uma coisa deve ser certa: a quantidade de gases poluentes que o seu automóvel emite na atmosfera é bem considerável. Na tentativa de amenizar esses problemas, a Hyundai lançou na última semana de fevereiro o SUV ix35, totalmente movido a células de combustível.


A potência originada pelas células de combustível é de 100 kW (136 cv) - é ela que converte o hidrogênio em eletricidade, que abastece o motor de indução elétrica.

O carro, equipado com dois tanques de armazenamento de hidrogênio, com uma capacidade total de 5,64 kg, é capaz de rodar até 588 quilômetros com um único abastecimento – e sem emitir um grama sequer de gás poluente.


A aceleração dos 0 aos 100 km/h é feita em 12,5 segundos e a velocidade máxima é de 160 km/h. De saída, a Hyundai produziu 17 unidades do ix35 Fuell Cell, que têm como destino as cidades de Copenhague (Dinamarca) e Escânia (Suécia).

Outras 1.000 unidades devem chegar às ruas até 2015. Em longo prazo, a produção em série limitada prevê cerca de 10 mil automóveis.

A fabricante sul-coreana tornou-se a primeira montadora do mundo a produzir um carro a hidrogênio para o mercado de frotas.


Fonte: Ecodesenvolvimento.com