sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

iRock: Uma cadeira de balanço que recarrega gadgets com o movimento do usuário



Fotos: Divulgação

Seja para tirar um cochilo, assistir TV ou ler um livro, as cadeiras de balanço sempre fizeram sucesso. Com o passar dos anos, elas ganharam diferentes formatos e algumas já estão até adaptadas às novas tecnologias. É o caso da iRock, uma cadeira de balanço que carrega a bateria de gadgets enquanto a pessoa se balança.



Desenvolvido pela empresa alemã Micasa, o móvel possui um mecanismo que fica preso na base da cadeira e funciona como um gerador à manivela. Com o movimento, ele gera energia elétrica que segue direto até um plugue instalado no braço da peça e onde o usuário pode conectar o iPad, iPhone ou outro dispositivo da marca Apple.



Segundo o fabricante, com um hora de vaivém é possível recarregar até 35% da bateria do dispositivo. Além disso, dois alto-falantes permitem que você escute uma música ou vídeo enquanto descansa (e recarrega seu gadget!).

Porém, tudo tem um preço e como o iRock não é diferente. Quem quiser ter essa cadeira de balanço tecnológica em casa terá que desembolsar US$1.300,00 (algo em torno de R$ 2.600,00) por ela.



GreenCam – Aplicativo Consciente



GreenCam é um aplicativo consciente da ecobeneficios.

Instalando o aplicativo no seu computador você diminui o desperdício de energia, economiza na conta de luz no fim do mês e também ajuda o meio ambiente.

Assistindo o vídeo fica bem fácil de entender.


Baixe o app aqui , é de graça!

Fonte: Garimpo Verde

Urbanismo verde garante expansão de cidades até 2030



O desenvolvimento urbano sustentável cresce a media em que as pessoas se tornam mais conscientes ao redor do mundo. Em 18 anos, é esperado que países emergentes possam criar verdadeiros centros urbanos sustentáveis, até porque, a tendência é que as grandes cidades dobrem de tamanho. Já imaginou?

De acordo com o estudo “Perspectiva das cidades e da biodiversidade”, feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), a oportunidade de começar a investir em cidades sustentáveis é agora. Uma série de medidas simples de planejamento como a abertura de mais parques, o plantio de árvores e a construção de jardins sobre lajes de prédios, podem tornar as cidades menos poluídas, ajudar na proteção de plantas, animais e  melhorar a qualidade de vida dos seres humanos.

*Com informações de G1

Fonte: Greenvana

Designer brasileiro cria peças de alumínio coloridas sem uso de substâncias tóxicas



Brunno Jahara é um nome conhecido quando assunto é design sustentável. Seu trabalho de maior destaque é a coleção “Batucada”, em que ele desenvolveu uma técnica para pintar peças de alumínio sem utilizar tóxicos.

Profissional carioca, Jahara formou-se na Universidade de Brasília e também estudou  na Itália. Na ocasião, chegou a trabalhar no Centro de Comunicação e Pesquisa da Benetton, com o designer espanhol Jaime Hayon.

Seu trabalho já foi exposto no Japão e em alguns países da Europa. Por meio de uma técnica em que colore peças de alumínio anodizado sem fazer uso de substâncias tóxicas, ele criou a coleção “Batucada”, que une design e sustentabilidade.

A linha foi lançada no Salão do Móvel de Milão. Durante o evento, o designer exibiu peças como uma luminária com tecnologia LED produzida com materiais de baixo impacto ambiental, que possui cúpulas 100% recicláveis.

Na coleção, também há bandejas, vasos e diferentes objetos. Em todo o processo, ele faz questão de destacar as imperfeições naturais das coisas, e essa característica mistura-se às superfícies marteladas pelo designer.

A ideia de martelar as peças e intitular a linha de “Batucada” foi uma forma de representar a batida de percussão usada em festas de carnaval no Brasil, assim como os instrumentos feitos de latas, panelas de alumínio, entre outros materiais alternativos. “Uso como referências a música, a vida na rua, o dia a dia, as personagens da cidade, materiais diversos”, disse Jahara em entrevista à Revista Casa e Decoração.



Outro trabalho de destaque é a coleção “Vírus aglutinógenos”. É uma série de produtos feitos em plástico reciclado que viraram estampa, joias e outros trabalhos desenvolvidos por meio do mesmo material e com a mesma técnica. Também teve destaque sua participação na maior feira internacional de artes dos Estados Unidos, a Art Basel Miami Beach, onde ele exibiu uma coleção de móveis de madeira reciclada. 





*Com informações do Greenvana.

Fonte: CicloVivo

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

7 sucos nutritivos para o verão


Esqueça os sucos industrializados, para fazer bem mesmo para a saúde nada substitui o suco feito com a própria fruta. Como no Brasil as estações do ano não são bem definidas e o verão já chegou faz tempo, aqui vai algumas dicas para se hidratar com sucos saudáveis e nutritivos.

Uma equipe de nutricionistas e culinaristas do Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro) elaborou 25 receitas de sucos saborosos. O “Manual de Sucos” busca incentivar o consumo de água, frutas, verduras e legumes. Além disso, contém informações nutricionais e benefícios de diversos tipos de alimentos, informa os períodos de safra dos principais vegetais, como selecionar, armazenar e higienizar os produtos a serem utilizados.

O órgão responsável faz parte da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo e também está lançando o livro “100 Receitas de Ouro”, onde apresenta pratos com foco na alimentação saudável, no aproveitamento integral dos alimentos e produtos da época. Aprenda a preparar sete sucos ensinados pela equipe:

Suco refrescante

Ingredientes:

- 1 limão grande (116g)

- 1 colher (sopa) de hortelã (2g)

- 1/4 de melão (675g)

- 4 folhas de agrião (2g)

- 1/4 xícara (chá) de gelo (38g)

- 2 colheres (sopa) de açúcar (28g)

- 1 xícara (chá) de água (240ml)

Preparo:

Esprema o suco do limão. Bata todos os ingredientes no liquidificador, coe com uma peneira e reserve. Distribua dois cubos de gelo em cada copo e acrescente o suco.

Chá Mate com Cascas de Abacaxi

Ingredientes:

- 2 xícaras (chá) de água (480ml)

- 2 colheres (sopa) de erva mate (12g)

Preparo:

Coloque a água em uma panela ou chaleira e deixe ferver. Retire do fogo e adicione a erva mate. Abafe e deixe descansar por cinco minutos. Coe e reserve.

Suco da casca do abacaxi

Ingredientes:

- 4 xícaras (chá) de casca de abacaxi picada (520g)

- 3 xícaras (chá) de água (720ml)

Preparo: 

Em uma panela, coloque as cascas do abacaxi para cozinhar com a água, até ficarem macias. Retire do fogo e espere esfriar. Coe e misture com o chá. Adoce a gosto. Sirva gelado.

Refresco de repolho roxo com acerola

Ingredientes:

- 4 folhas de repolho roxo (284g)

- 2 pacotes de polpa de acerola (200g)

- 750ml de água

- 2 colheres (sopa) de adoçante (4g)

Preparo:

Higienize as folhas de repolho. Rasgue as folhas de repolho e bata no liquidificador com a polpa de acerola e a água. Adoce e volte a bater por alguns segundos e sirva.

Suco de laranja com gérmen de trigo

Ingredientes:

- Suco de 3 laranjas (150ml)

- 1 banana nanica (160g)

- 2 colheres (sopa) de gérmen de trigo torrado (40g)

- 2 colheres (sopa) de mel (36g)

- 1/2 xícara (chá) de água (120ml)

- 1 laranja para decorar (218g)

Preparo:

Higienize as laranjas e a banana. Pique-as e reserve. Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva. Para decorar, use uma rodela de laranja.

Suco de cenoura, maçã, gengibre e salsinha

Ingredientes:

- 3 cenouras médias (450g)

- 1 pedaço de gengibre de 1,5cm (12g)

- 2 maçãs (322g)

- 3 galhos de salsinha (8g)

- 1 litro de água gelada

Preparo:

Higienize as cenouras, o gengibre, as maçãs e a salsinha. Descasque o gengibre e reserve. Retire as sementes das maçãs e o excesso de talo da salsinha. Descasque as cenouras, o gengibre, as maçãs, e a salsinha com a água e coe. Adoce, se necessário, e sirva gelado.

Suco de abacaxi com couve e hortelã

Ingredientes:

- 1/2 abacaxi (887g)

- 4 xícaras (chá) de água filtrada (960ml)

- 2 folhas de couve (40g)

- 1 ramo de hortelã (2g)

Preparo:

Higienize as folhas de couve e hortelã, descasque o abacaxi e corte em fatias. Em um liquidificador, coloque o abacaxi, a água, a couve, e as folhas de hortelã e bata tudo. Coe o suco e adoce, se necessário.

Smoothie de verão

Ingredientes:

- 1 polpa de maracujá (100g)

- 1 polpa de morango (100g)

- 1 iogurte natural desnatado congelado (200g)

- 1 colher (sopa) de hortelã picada (2g)

- 1 colher (sopa) de granola (8g)

- 3 colheres (sopa) de mel (54g)

Preparo:

Bata no liquidificador as polpas com iogurte, a hortelã, a granola e o mel até ficar cremoso.

Fonte: Ciclo Vivo 

Rússia planeja usinas eólicas em área congelada perto do Ártico


A Rússia estuda instalar grandes parques eólicos na região noroeste do país. A eletricidade resultante da estrutura seria comercializada em todo o continente europeu. Esta é a oportunidade de o país entrar de vez no mercado da energia renovável.

O projeto foi apelidado de Rustec e consiste em planejar dezenas parques eólicos conectados a uma rede, que transportará a energia através da Noruega e Finlândia. Os principais argumentos para a construção são de que a usina será barata e promete alta eficiência, devido aos fortes ventos do extremo norte.

“Eu fui inspirado pelo Desertec – o plano de construção de fazendas solares no deserto do Saara, no noroeste da África, que deve fornecer energia para a Europa. Então pensei: por que não produzir energia eólica na Rússia?”, explicou Patrick Willems, gerente do Rustec, ao jornal The Moscow Times. Segundo ele, os resultados nesta faixa de terra seriam superiores às usinas europeias instaladas em alto mar.

Atualmente os russos não têm expressão alguma em termos de produção eólica. São poucos os parques eólicos em funcionamento no país e o maior deles opera com apenas 4,7 megawatts atualmente. O segundo maior, tem capacidade para dois megawatts, mas está fora de operação.

No entanto, transformar este cenário tornando a Rússia uma referência mundial na produção de energia limpa é um dos objetivos governamentais, para que seja possível alcançar a meta de ter 4,5% da eletricidade produzida a partir de fontes renováveis até 2020.

Fonte: Ciclo Vivo 

Norte-americanos criam ônibus elétrico que é recarregado a cada parada


Pesquisadores da Universidade de Utah, dos Estados Unidos, criaram o Aggie Bus, um ônibus capaz de receber cargas elétricas sem precisar ser abastecido. O eficiente sistema de carga por indução magnética carrega o veículo enquanto ele está estacionado.

Através desse sistema, o Aggie Bus pode ser recarregado sempre que o motorista parar nos pontos de ônibus para deixar e receber novos passageiros e, desta forma, permite que ele continue a circular pela cidade. Como os ônibus têm rotas predeterminadas, o projeto desenvolvido pelos pesquisadores americanos tem tudo para dar certo.

O veículo vem com pequenas baterias instaladas e o sistema de recarregamento conta com uma plataforma e um transformador elétrico. Quando o ônibusestaciona entre a plataforma e o transformador, a corrente começa a fluir e as baterias do veículo são carregadas.

Estacionar um ônibus em uma pequena área delimitada não é tarefa fácil, por isso a ideia é que ele consiga carregá-lo mesmo quando o condutor não parar o veículo exatamente na plataforma. O sistema foi desenvolvido para considerar uma margem de erro de até 15 centímetros. Os criadores garantem que apenas 10% da eficiência da transmissão será afetada, permitindo que veículoreceba uma carga de 25 kW.

Como o produto final deu certo, os pesquisadores decidiram criar a WAVE, montadora dos ônibus de carga por indução magnética. Por enquanto, o veículo circula apenas nas imediações do campus, mas novos exemplares do Aggie Bus estão sendo fabricados.  A WAVE foi contratada pelo governo de Utah para produzir um ônibus mais potente, capaz de receber até 50 kW de carga em cada parada. A previsão é de que os ônibus de carga por indução magnética comecem a ser comercializados a partir do ano que vem.

Fonte: Ciclo Vivo 

Arquitetos alemães constroem pavilhão de papel reciclado


Os arquitetos alemães Ben e Daniel Dratz projetaram a Paper House, um pavilhão elaborado com cubos de papel reciclado. Eles acreditam que o material possa ser usado na construção civil, já que os cubos se mostraram duráveis e resistentes à umidade.

Depois de coletar toneladas de papel nos supermercados, os irmãos Dratz confeccionaram mais de 550 cubos de papel reciclado para construir um pavilhão sustentável em Essen, na Alemanha. Nomeada como  Paper House, a obralevou oito meses para ficar pronta e venceu um concurso que premiava os projetos criativos desenvolvidos por jovens arquitetos alemães, patrocinado pela Escola de Essen Zollverein de Administração e Desenho (ZSMD).

Durante os testes realizados na obra, os irmãos Dratz concluíram que é possível utilizar os cubos de papel reciclado para erguer estruturas de até cem metros de altura. E mais: ao comprimir o material, a construção fica resistente à ação das chuvas, dos ventos e da umidade. “Ficamos surpresos com a durabilidade do material. Depois de vários dias de chuva forte e um dia ensolarado, os cubos de papel reciclado estavam secos”, diz Daniel Dratz, que considerou a Paper House como um edifício-conceito.

A próxima meta dos arquitetos é transformar os cubos de papel reciclado em um novo material de construção. No entanto, será necessário desenvolver uma série de pesquisas que comprovem a segurança e a viabilidade do material para a construção civil.

Fonte: Ciclo Vivo  

Boletim - VIII Recicle Cempre


Cientistas extraem combustível da água e do ar!



A busca por combustíveis limpos chegou a mais uma descoberta surpreendente: engenheiros de uma pequena empresa do Reino Unido, a Air FuelSynthesis, estão produzindo gasolina feita apenas de – acredite! – água e ar. Genial!

O sistema desenvolvido por eles, composto por uma série de reatores, extrai CO2 da atmosfera e hidrogênio da água e os transforma em metanol. Esta substância química, por sua vez, é convertida no que os pesquisadores chamam de gasolina sintética. Eles garantem que o produto não tem poluentes presentes no petróleo extraído da terra, como o enxofre. Além disso, o carbono emitido pela queima do combustível é compensado na sua extração do ar, a primeira etapa desta produção. Muito bom para ser verdade?

Pois é, mas o problema é que este processo ainda demanda muita energia – que, por enquanto, vem de fonte fóssil. Em três meses de experimentação, foram fabricados apenas cinco litros de gasolina sintética. Muito pouco, não é?

A notícia só será boa por completo apenas se o sistema for abastecido por energia renovável, o que já está nos planos da empresa. Isso deve acontecer quando a produção da gasolina sintética atingir viabilidade econômica e maior escala. Espera-se que em dois anos seja possível fabricar uma tonelada do combustível a cada dia. Já pensou abastecer seu carro com combustível tirado da água e do ar?


Fonte: Super Interessante

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Zoológico na Austrália traz características sustentáveis



O zoológico da cidade de Adelaide, na Austrália, foi reformado e ganhou paredes verdes, telhados ecológicos e uma nova área de pesquisa.

Assim, o telhado verde, por exemplo, foi projetado para, além de conter plantas nativas, incentivar a vida selvagem de pequenos animais nativos da região, fortalecendo características locais. Além disso, foi montada um espaço para a plantação dos alimentos que serão consumidos pelos animais do local. Busca-se também respeitar a sazonalidade das plantas.


Outra preocupação da construção foi a gestão da água. Tanques capazes de armazenar 160,000 litros de água da chuva foram instalados, e, depois de filtrada, a água é usada para regar as plantas.


O estúdio de arquitetura responsável pelo projeto foi o Hassell.

Fonte: Atitude Sustentável 

Escritório suíço projeta museu sustentável em Long Island, EUA



O Museu de Arte Parrish foi recentemente construído em Long Island, nos Estados Unidos. Visto de fora, o local até se parece com um celeiro, no entanto a estrutura não foi pensada simplesmente para ornar com as fazendas da região, ela é altamente eficiente.

O escritório suíço de arquitetus Herzog & de Meuron foi o responsável pelo projeto. A construção é coberta por dois telhados pontiagudos, que dão a ilusão de abrigarem apenas dois celeiros. No entanto, eles são os grandes responsáveis pelo conforto de quem visita a estrutura.


A luz que incide no ambiente é proporcionada pelas claraboias, instaladas verticalmente por todo o telhado. A iluminação natural permite grande economia energética, descartando a necessidade do uso de sistemas altamente tecnológicos. Quando é necessário o uso de lâmpadas, os arquitetos optaram por modelos mais econômicos e frios.


Os grandes telhados também formam grandes ares de convivência em terraços abertos que contornam todo o museu. O espaço funciona como abrigo, oferecendo sombra e proteção contra a chuva aos visitantes que querem aproveitar a paisagem local.


Se externamente a estrutura lembra uma fazenda, o design interior é bem diferente. Apesar de ter a madeira usada no telhado à vista, o ambiente é bastante limpo visualmente, com paredes claras, que aumentam a reflexão da luminosidade natural. As exposições são dispostas e divididas pelos corredores do museu.


Fonte: Ciclo Vivo 

12 dicas para aproveitar o natal de maneira sustentável


O Natal é um período em que o consumismo fica em alta e o desperdício também. Diante disso, separamos 12 dicas de como fazer as festas do final de ano serem mais sustentáveis.

1. Ao comprar uma árvore de natal, escolha modelos que possam servir como vasos para decoração após as festividades. Além disso, opte por espécies nativas e locais, que terão menos impacto no transporte e serão adequadas às condições naturais da região.

2. Reduza a quantidade de resíduos gerados, principalmente pelos tradicionais catálogos de compras ou viagens disponibilizados no período de férias. Evite adquirir o conteúdo impresso e procure por informações on-line.

3. Reduza o desperdício das festas. Isso não está relacionado somente aos alimentos, mas principalmente das embalagens e recipientes. Portanto, dê preferência ao uso de materiais reutilizáveis, no lugar dos descartáveis. Quando isso não for possível, destine adequadamente os resíduos à reciclagem.

4. Trocar presentes úteis ou até mesmo comestíveis, para evitar que os objetos acabem esquecidos em uma gaveta.

5. Praticar ações sustentáveis. Uma das opções é ajudar a recolher o lixo jogado nas ruas de seu bairro ou de um parque próximo à sua residência. Trabalhos voluntários de todos os tipos também são sempre bem-vindos.

6. Reutilizar os papeis de embrulho dos presentes ou fazer embalagens personalizadas a partir de itens reaproveitados, jornais e coadores de café são ótimas matérias-primas para embalagens.

7. Se as luzes natalinas forem realmente necessárias, use os modelos de LED, que são mais duráveis e eficientes energeticamente.

8. Reaproveite os cartões antigos para criar novos. As mensagens podem ser recortadas e coladas em murais ou novos cartões mistos.

9. Ao invés de trocar presentes com todas as pessoas da família e amigos, faça um amigo secreto. Assim é possível economizar e todos recebem presentes.

10. Dê presentes caseiros ou feitos artesanalmente. Isso ajuda a desenvolver a economia local e valoriza o trabalho dos artesãos, dando um toque especial aos presentes.

11. Faça uma lista de compras antes de sair de casa. Esse preparo evita o consumo excessivo e o desperdício. O mesmo planejamento pode ser aplicado às viagens de carro, para reduzir a quantidade de poluentes liberados pelos combustíveis e ajudar a otimizar o tempo.

12. Aproveite o feriado para curtir as opções que a sua cidade oferece. Parques, praças, museus e outros passeios que dificilmente podem ser feitos com a correria do dia-a-dia.

Fonte: Ciclo Vivo 

Eficiência Energética: Etiqueta incentiva elaboração de projetos eficientes focados na economia de energia



A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence) faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), desenvolvido pelo Procel e pelo Inmetro, e segue as mesmas características adotadas para a etiquetagem de eletrodomésticos de baixo consumo. O objetivo da etiqueta para as edificações é incentivar a elaboração de projetos arquitetônicos que aproveitam ao máximo a iluminação e ventilação natural, avaliando a transmitância térmica e absortância da envoltória, instalando iluminação artificial e condicionamento de ar eficientes, acarretando um consumo menor de energia elétrica.

Os edifícios podem obter a etiqueta de projeto e depois da construção, separadamente. A graduação da etiqueta varia de "A" a "E", de acordo com o consumo de energia elétrica.

A etiqueta, que se aplica em edificações residenciais, comerciais, de serviço e públicas, de caráter voluntário e pode ser outorgado para edificações já existentes ou novas.

A Ence de Edificações Comerciais também pode ser parcial ou geral, avaliando os sistemas de envoltória, iluminação e condicionamento de ar, separadamente.

A etiqueta de envoltória é a única obrigatória, pois é ela que será avaliada para toda a construção, permitindo ainda a análise das demais.

São atribuídos pesos para cada item avaliado: sistema de iluminação (30%), envoltória (30%) e condicionamento de ar (40%).

Em Salvador, por exemplo, o empreendimento Hangar Business Park, da Odebrecht, obteve o selo de nível A, com consultoria do Setor de Eficiência Energética da Coelba/Neoenergia. A avaliação foi realizada desde as premissas do projeto, até a construção total, em um laboratório acreditado pelo Inmetro.

Segundo Daniel Netto, da área de engenharia e novos negócios da Odebrecht, a etiqueta promove o reconhecimento da importância de produtos imobiliários
sustentáveis, além de conscientizar e satisfazer os clientes dos empreendimentos.

"Com o selo, nossos clientes têm uma redução em seus gastos com energia. Isso se deve à utilização de sistemas construtivos mais sustentáveis, como a utilização de vidros eficientes que possibilitam iluminação natural com menor transferência de calor, fachadas com baixo índice de transmissão e absortância térmica, coberturas claras com isolamento térmico, o que possibilita uma menor variação da temperatura interna do edifício, favorecendo a redução no uso de condicionadores de ar e do sistema artificial de iluminação", explicou Netto.

Além disso, o empreendimento também utilizou a energia solar para o aquecimento da água e sistemas que racionalizam o uso dos recursos hídricos. Porém, Netto sinalizou que há poucos laboratórios acreditados para avaliação das edificações no Brasil e nenhum no estado da Bahia, o que dificulta o processo de etiquetagem.

Obtenção

Para participar, as edificações comerciais, de serviços e públicas, devem ter área mínima de 500m² e/ou fornecimento de energia em tensão superior ou igual a 2,3kV (subgrupos A1, A2, A3, A3A, A4 e AS), incluindo edifícios condicionados e não condicionados.

Para obter a etiqueta são necessárias as apresentações de: projeto arquitetônico com planta baixa, cortes, fachadas e detalhes de esquadrias; elétrico e luminotécnico; de condicionamento de ar e memorial descritivo dos materiais a serem utilizados nas fachadas e coberturas para análise da transmitância térmica e fator solar dos vidros, além do projeto de aquecimento solar de água.

Nas edificações residenciais, os sistemas analisados são a envoltória para verão, envoltória para inverno (apenas para cidades mais frias) ,o sistema de aquecimento de água, ventilação e iluminação natural e artificial. Podem ser etiquetadas as Unidades Habitacionais Autônomas (UH), casas ou apartamentos, Edificações Multifamiliares (prédio inteiro) e as áreas de uso comum.

Fonte: Ecodesenvolvimento

Sistema de iluminação feito de plástico pode substituir lâmpadas tradicionais


Um sistema de iluminação considerado mais econômico e mais eficiente, comparado com os produtos disponíveis no mercado atualmente, poderá substituir as tradicionais lâmpadas fluorescentes no futuro. A descoberta de cientistas norte-americanos, aposta em uma tecnologia chamada Field-Induced Polymer Electroluminescent (Fipel, sigla em inglês).

O produto, divulgado na revista científica Organic Electronics, é feito de plástico: utiliza três camadas de um polímero que contém um pequeno volume de nanopartículas de carbono, que facilitam a transferência das cargas e o seu contacto com o material emissor de luz.

Segundo o cientista responsável pela pelo estudo da nova tecnologia, David Carrol, o maior diferencial do produto é a flexibilidade, além da emissão superior de luminosidade. "iferentemente das lâmpadas fluorescentes, cujo espectro de luz não se assemelha ao do sol, sua invenção acomoda-se ao olho humano, evitando as dores de cabeça típicas da luz fria", explicou à BBC.

Os cientistas acreditam que as primeiras unidades do produto serão produzidas já em 2014.

Conheça mais sobre a nova tecnologia:


Fonte: Ecodesenvolvimento 

Lançamento do Livro Guia de Potabilidade Substâncias Químicas

Clique na imagem para aumentar.

Uma em cada três pessoas não tem ideia para onde vai o lixo, diz pesquisa



“Preço, durabilidade e marca são os atributos mais considerados. Questões sustentáveis ainda são deixadas de lado”. Esta é uma das conclusões da pesquisa sobre hábitos de consumo e descarte divulgada na semana passada pelo Programa Água Brasil, da Fundação Banco do Brasil, WWF Brasil e Agência Nacional de Águas (ANA), durante a ExpoCatadores 2012.

O estudo foi encomendado ao IBOPE, que realizou 2 mil entrevistas no ano de 2011 – a maior parte com pessoas da classe C (52%) e moradores de cidades com mais de 100 mil habitantes (54%).

O preço e a forma de pagamento são decisivos na hora das compras para 70% dos entrevistados. Um terço, porém, não considera se a embalagem é reciclável. Aspectos sociais ligados a trabalho infantil e escravo também não são pontos importantes para 38%.

O estudo também traçou tendências de consumo de alguns produtos para os próximos três anos. Sacolas plásticas e copos descartáveis estão no topo da lista dos que devem ser menos consumidos. Já a água engarrafada segue em sentido oposto e está sendo mais consumida por 31% dos entrevistados (saiba mais no post sobre os problemas da água engarrafada). Produtos de limpeza perfumados, que prejudicam a qualidade da água, também estão em curva ascendente.

 Clique na imagem para aumentar.

Entre os materiais mais conhecidos como prejudiciais ao meio ambiente estão as pilhas e baterias, citadas por 65% dos entrevistados. Em segundo lugar, aparecem as lâmpadas fluorescentes (38%). Remédios foram citados por apenas 22% e 4% não considera qualquer material perigoso. Entre os materiais que mais são separados para coleta nas casas brasileiras aparecem as latas, no topo com 75%, seguidas dos plásticos, que representam 68%.
A esmagadora maioria das pessoas, 84%, nunca ouviu falar da Política Nacional de Resíduos e uma em cada três pessoas não faz ideia para onde vai o lixo produzido em casa. Em contrapartida, o conhecimento sobre coleta seletiva é considerado alto – 71% das pessoas sabe o que significa. A maior parte das residências, porém, não conta com o sistema (64%).
Uma parcela significativa dos entrevistados que não têm o serviço de coleta (85%) estariam dispostos a separar material. O ponto negativo é que quase 10% das residências que contam com coleta seletiva ainda não separam nenhum material.

Acesse o estudo completo por aqui.


Fonte: Super Interessante

Fogão ecológico transforma a vida de índios guarani-kaiowá no Mato Grosso do Sul



A saúde dos moradores também agradece, especialmente a das crianças
Foto: ONU/Divulgação


Para os índios guarani-kaiowá, o fogo tem um significado espiritual: é sinônimo de purificação. Em geral, ele é controlado pelas mulheres, que abraçam a responsabilidade de unir e alimentar a família. É ao redor deste fogo, agora sustentável e saudável, que dona Delma e outras mulheres indígenas de Panambizinho, a 250 km da capital Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, alimentam não apenas as necessidades físicas de suas famílias, mas também uma tradição milenar.

Ainda não havia amanhecido na aldeia e Delma Gonçalves, 41, já caminhava há duas horas até o local em que os indígenas costumam recolher lenha. O caminho de volta, no entanto, era o mais penoso: sob o sol forte, tinha de carregar nas costas um feixe de 20 quilos de madeira.

Durante anos, três vezes por semana, essa foi sua rotina matinal. “Tinha muitas dores na coluna. Eu chegava tão cansada que mal dava conta de cozinhar”, conta Delma. O fogo para fazer o almoço era feito no chão, de modo precário, com algumas latas para tapar o vento e uma resistência de geladeira improvisada como grelha.

Além de aumentar as dores na coluna, o fogo improvisado produzia muita fumaça, prejudicando a saúde dos moradores, principalmente das crianças, que sofriam com doenças respiratórias e tinham agravados casos de pneumonia, bronquite, sinusite e asma. Há alguns meses, a construção de fogões à lenha ecológicos de alta eficiência energética tem ajudado a mudar a realidade da família de Delma e de outras dezenas de famílias indígenas na aldeia de Panambizinho.

Desenvolvida por ONGs parceiras em um outro projeto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre eficiência e sustentabilidade energética na Caatinga, a tecnologia social para a construção do fogão ecológico está sendo adaptada à realidade indígena do Cerrado sul-mato-grossense.

Segurança alimentar e nutricional

Ao contrário dos fogões à lenha tradicionais, que levam cimento e ferro na construção, o fogão ecológico utiliza apenas materiais de baixo custo e que podem ser encontrados na própria região como areia, argila, barro e tijolos de barro.

Esta iniciativa do Pnud faz parte de um programa conjunto com outras agências da ONU cujo objetivo é promover a segurança alimentar e nutricional de mulheres e crianças indígenas no Brasil. Ao todo, o projeto beneficia, direta e indiretamente, cerca de 53 mil indígenas no país.

A tecnologia é considerada modelo de sustentabilidade e a intenção é que ela seja usada em outros projetos semelhantes ao redor do mundo. “O intercâmbio de boas práticas é um dos principais objetivos do Programa”, destaca Carlos Castro, coordenador da unidade de meio ambiente e desenvolvimento sustentável do Pnud Brasil.

Os materiais, aliados ao desenho mais estreito da cavidade para a lenha, funcionam como isolantes térmicos naturais, ajudando a reter o calor por mais tempo. A placa de argila que fica em contato com o fogo evita o desperdício de energia, conduzindo calor de forma contínua e prolongada. Como as placas se mantêm quentes por até 5 horas, mesmo depois de extinto o fogo, é possível cozinhar alimentos mais duros sem uma supervisão constante. “Antes não comia feijão. Agora como”, lembra Delma.

Saúde agradece

A saúde dos moradores também agradece, especialmente a das crianças. Além de mais nutridas, elas apresentam menos doenças respiratórias com a eliminação da fumaça nociva dentro de casa. Com o fogão ecológico, estes gases agora são levados pelo vento através das chaminés. Para o meio ambiente, os impactos são igualmente positivos. “O uso de lenha traz outras duas vantagens: independência dos fornecedores de gás e a não produção de gás de efeito estufa”, enumera Castro.

A alta eficiência energética do fogão torna possível o uso de gravetos finos, folhas secas, sabugos de milho e cascas de árvore como combustível, que podem ser encontrados nos quintais das casas, onde estas famílias fazem os plantios agroflorestais. Um dos objetivos é que elas deixem de usar somente lenha grossa. A lenha mais fina possibilita o manejo ao redor da casa, diminuindo o impacto ambiental.

As longas jornadas de dona Delma para buscar lenha agora se limitam a visitas ao quintal, recolhendo pequenos galhos que caem das árvores. Essa redução do tempo de jornada também propicia um maior cuidado com o quintal, com os animais criados e com as plantas cultivadas nele.

“Uso o tempo pra cuidar das crianças e da casa. Posso tirar o mato, lavar roupa, varrer o terreiro. Também consigo cuidar da plantação”, comemora a kaiowá, enquanto toma seu tereré. A população indígena no Brasil soma cerca de 800 mil pessoas. Os guarani-kaiowá são a segunda maior etnia do país.

Conheça a história do fogão ecológico contada pelos próprios indígenas:




Fonte: EcoDesenvolvimento

Sítio produtor de laticínios, flores e frutas é exemplo de sustentabilidade no Ceará


 Sítio adota uma série de atitudes ambientalmente corretas
Foto: Divulgação

Um sítio onde o gado tem alimentação balanceada, a água da propriedade é filtrada e todas as dependências são cuidadosamente limpas, diariamente. Lá também há reciclagem e aproveitamento de resíduos sólidos, e já tem um projeto para instalação de energia eólica e solar. Assim é o Sítio Rio Negro, situado na Serra de Guaramiranga, distante 120 km de Fortaleza, no Ceará, sede de um projeto de atividades produtivas consorciadas.

Fruto da perseverança da nutricionista paulista Michaela Demétrio e do marido, o cearense Plauto Demétrio, o Sítio Rio Negro iniciou suas ações como referência no cultivo de flores na região.

O projeto teve início quando Michaela, recém-chegada de São Paulo e decidida a investir na atividade, começou a buscar informações sobre o assunto. Ela chegou a visitar Holambra (SP), conhecida como "Cidade das Flores", para conhecer mais sobre cultivo e produção. De volta ao Ceará, procurou o Sebrae no estado para mapear os possíveis fornecedores de mudas de antúrio. Em um ano e meio, as duas mil mudas plantadas já estavam prontas para o mercado. Foi quando a empresária descobriu a maior dificuldade da floricultura no Ceará: encontrar vazão para a produção.

 “Na verdade, o cearense não tem a cultura de comprar rosas e flores e, muitas vezes, nem sabe a diferença entre elas,” explicou à Agência Sebrae. Para mudar essa mentalidade, Michaela juntou-se a outros produtores da Serra, que cultivam plantas ornamentais e tropicais, além de gypsophila e orquídeas. Assim começou a Guará Flora, cujo manejo é totalmente orgânico.

A produção dos associados ocupa uma área de 25 mil m², empregando diretamente 11 pessoas. “O nosso objetivo maior, além de conhecer mais sobre a atividade, é educar o consumidor e mostrar que esse tipo de cultura é viável”, reforçou. Para tanto, ganharam espaço iniciativas como a venda de flores nos supermercados. Do Sebrae, os floricultores têm recebido apoio técnico, com a vinda de consultores do Sul do país.

Mas, o cultivo de antúrios é apenas uma das atividades do Sítio Rio Negro. A propriedade investe também na plantação de frutas cítricas e criação de gado leiteiro. Com a consultoria do Sebrae, por meio do Sebraetec, o sítio está produzindo queijo coalho, minas frescal, ricota cremosa, doce de leite e iogurte natural, tudo sem aditivos químicos.



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Conheça o Obama de escamas, nadadeiras e que vive na água


Barack Obama pode não ter conquistado muitos estados no sudeste dos EUA no caminho para a reeleição, mas certamente seu nome vai ecoar pelos córregos e rios de água doce da região. Isso porque uma nova espécie de peixe descoberta no reduto republicano foi batizada em sua homenagem de Etheostoma Obama.

O pequeno de escamas alaranjadas e azuladas é um tipo de peixe da família de Percidade, comum na América do Norte e pode atingir até 48 milímetros (menos de 5 cm) de comprimento na fase adulta. Ele é uma das cinco novas espécies descobertas pelo ecologista Steve Layman da Geosyntec Consultants e o biólogo Rick Mayden, da Universidade de Saint Louis.


“Nós escolhemos o presidente Barack Obama por sua liderança ambiental, em especial nas áreas de energia limpa e proteção ambiental, e porque ele é um dos nossos primeiros líderes abordar a conservação e proteção do meio ambiente a partir de uma visão mais global ", disse um dos pesquisadores ao britânico The Guardian.


Obama não é o único homenajeado. As outras quatro espécies descobertas na região em 2012 também receberam nomes de ex-dirigentes da Casa Branca, que também se empenharam pela conservação ambiental: Theodore Roosevelt (Etheostoma teddyroosevelt), Jimmy Carter (E. jimmycarter), Bill Clinton (E. clinton) e o ex-vice-presidente Al Gore (E. gore).

Fonte: Exame.com 

Casal dá volta ao mundo recolhendo resíduos plásticos


Um casal de paulistas está prestes a iniciar uma viagem prevista para durar dois anos. Além da aventura, o passeio tem o objetivo nobre de reduzir a quantidade alarmante de resíduos plásticos espalhados pelo mundo.

Marcela Rocha e Danilo Mesquita são formados em jornalismo e desde que começaram a participar de aulas de mergulho suas vidas mudaram. Eles começaram a velejar e, posteriormente, compraram um barco. O desejo de rodar o mundo uniu-se à vontade de ajudar nas questões ambientais.  "Como a questão do plástico nos preocupava, pensamos em unir o útil ao agradável. Procuramos a USP para dizer que íamos fazer a circum-navegação e queríamos contribuir com estudos na área", disse Marcela, ao Estadão.

Parte do material recolhido será enviado ainda durante a viagem para que o Instituto Oceanográfico da USP possa fazer a análise. Assim, os pesquisadores estudarão a concentração de poluentes em diversas partes do oceano. Além disso, a coleta ajudará a descobrir a quantidade e a dispersão de materiais plásticos pelos mares do planeta.

Os pesquisadores da USP, que têm sede em Ubatuba, já desenvolviam um trabalho semelhante com plásticos coletados na costa brasileira quando foram procurados pelo casal.

Juntos, eles têm planejado a viagem há um ano e, durante esse tempo, também estão buscando o apoio de empresas. Por enquanto, já conseguiram o patrocínio parcial da empresa de telefonia Oi. A previsão é de que tudo possa custar quase meio milhão de reais, porém isso depende de diversos acasos que não podem prever.

Para economizar haverá pouco gasto com diesel, uma vez que farão uso de velas. O barco também terá geração de energia solar e eólica. A viagem partirá de Miami e isso também ocorrerá por questões de logística, pois os custos de manutenção e reforma de barcos é bem menor nos Estados Unidos.

Na primeira parte da viagem, o biólogo Gabriel Monteiro irá acompanhá-los e trará para o Brasil a primeira parte do material coletado.

De acordo com ele, a amostragem precisa seguir um protocolo rigoroso para que o material não seja contaminado. "Um simples toque de mão pode contaminar a amostra. Todo o manuseio será por meio de pinças e outros instrumentos previamente descontaminados", explicou ao Estadão.

Para realizar essa aventura o casal teve que vender tudo o que tinha. Prevista para acabar em 2015, a viagem terminará com um reencontro com pesquisadores da USP, que têm um instituto em Ubatuba. Com informações do Estadão.
Fonte: Ciclo Vivo